Ex-relator de investigação de Cunha diz que foi ameaçado de morte
“Eu cheguei a pensar que eu poderia morrer”
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“Eu cheguei a pensar que eu poderia morrer”
O deputado Fausto Pinato (PRB-SP) que relatava no Conselho de Ética a admissibilidade da investigação a Eduardo Cunha, e que foi afastado hoje numa manobra do presidente da Casa, disse que foi ameaçado de morte em entrevista ao jornal O Valor.
“Eu cheguei a pensar que eu poderia morrer, sim.” Pinato ainda disse que registrou um Boletim de Ocorrência confidencial junto à Secretaria de Segurança de São Paulo e que também fez uma representação ao Ministério da Justiça. Segundo ele, sua família estava usando um carro blindado e um policial militar passou a dormir em sua casa para fazer sua proteção.
“Fui abordado em aeroporto, o meu motorista foi abordado, recebi alguns recados em aeroportos de pessoas desconhecidas. Sofri todo tipo de pressão que você pode imaginar”, disse. E acrescentou: “Falaram para pensar na minha família, que eu tinha filho pequeno, filha pequena, irmão pequeno”.
Pinato disse ainda que foi por causa dessas ameaças que resolveu apresentar antes do prazo seu parecer a favor da admissibilidade do processo contra Cunha.“Eu protocolei, sim, antes, porque eu fiquei com medo de morrer”, afirmou.
O deputado foi além e disse que aliados de Cunha na Câmara, sem citar nomes, lhe pressionaram, sugerindo “aconselhamentos” em favor do arquivamento. “Recebo recados dia e noite de que estaria brigando com um exército de 200 e tantos deputados.”
Pinato não é a primeira pessoa que diz sofrer ameaças em casos que envolvem o presidente da Câmara. Em julho, a advogada Beatriz Catta Preta veio a público afirmar que também se sentia ameaçada por integrantes da CPI da Petrobras, que apresentaram requerimento para lhe convocar. E depois disso, desistiu dos processos que conduzia.
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