Ex-deputado fazendeiro é o próximo a depor na CPI do Cimi

Reunião acontece toda terça-feira

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Reunião acontece toda terça-feira

Depois de ouvir um sociólogo e um jornalista, nas primeiras oitivas da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), que investiga possíveis incitações a invasões de propriedades rurais, o grupo vai ouvir na próxima terça-feira, o ex-deputado estadual e proprietário rural, Ricardo Augusto Bacha, e sua esposa Jucimara Barbosa Bacha, de acordo com a presidente da Comissão, a deputada estadual Mara Caseiro (PT do B).

Ricardo Bacha é proprietário da fazenda Buriti, região da área indígena Buriti, próximo de Sidrolândia, onde ocorreram conflitos pela retomada de terras, que resultaram na morte de um indígena, em 2013. Estão confirmadas para as próximas reuniões, oitivas com o reitor da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), Padre Ricardo Carlos e delegado da Polícia Federal Alcídio de Souza Araujo.

Nesta semana, o presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), confirmou a criação de uma nova CPI, que vai apurar omissão do Estado nos casos de violência contra os povos indígenas, a chamada CPI do Genocídio. Desta vez, o grupo vai investigar a omissão do Estado nos casos de violência contra os povos indígenas. A comissão vai apurar 15 anos de assassinatos de índios.

Até agora, já indicaram membros o PSDB e o PT. Eles terão como titulares o deputado estadual Professor Rinaldo Modesto e João Grandão, respectivamente. Faltam indicar seus membros, as bancadas do PMDB e o do bloco, formado por deputados de partido com menor representatividade

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