Em Campo Grande, manifestantes colocam Lula e Dilma na cadeia para protestos

Concentração começa às 14h na Praça do Rádio

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Concentração começa às 14h na Praça do Rádio

A estrutura para receber os manifestantes que participarão do protesto hoje a partir das 14h na Praça do Rádio contra o Governo Federal está pronta. Os movimentos Pátria Livre e Avança Brasil Maçons BR são os responsáveis pela organização e estão no local desde às 7h deste domingo. Segundo Fabrícia Salles a expectativa é de conseguir que o impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), seja ao menos discutido no Congresso ou que a petista renuncie ao cargo.

“Foram dois meses e meio de preparação para o ato de hoje, esperamos reunir aqui um grupo de pessoas conscientes e interessadas em resolver o que ocorre no País. Essa é uma pauta nacional, queremos a renúncia da Dilma”, disse ela que está entre os 130 integrantes do Pátria Livre em Mato Grosso do Sul. Ainda de acordo com Fabricia, os grupos envolvidos no protesto de hoje já encaminharam à Brasília um pedido de impeachment para a saída da presidente. 

“Esperamos que seja ao menos estudado. Mas tenho certeza de que teremos resultados práticos. Não vai acabar em pizza”, completou. O policial militar, Elcio Amaral, 40 anos, dedicou a manhã de domingo para acompanhar os preparativos com a família. “Estamos enjoados da política suja. O povo tem que se mobilizar. A Justiça está fazendo sua parte, agora falta o povo”, opinou. 

O protesto contra Dilma é nacional, porém em Campo Grande o cenário político local também fará parte da reivindicação. Na pauta está a Operação Lama Asfáltica, bem como o prefeito da Capital, Gilmar Olarte (PP), que se tornou objetivo de Comissão Processante na Câmara Municipal por ser réu em processo que o acusa de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Roberto Meireles, especialista em elétrica, 40 anos, foi fisgado pela curiosidade.

Ele conta que estava passando em frente à Praça do Rádio e resolveu parar para ver o que estava acontecendo. “Realmente a população não aguenta mais corrupção. Toda tentativa de manifestação é válida e acho que pela proporção desse movimento, vai dar em algo, algum resultado”, afirmou.

Entretanto, para outros já não há esperança de dias melhores na esfera política brasileira. “Acho bom esse movimento porque esse país ta uma droga, mas sei que vai acabar em pizza”, avaliou a funcionária pública, Maria Lúcia Amaral, 46 anos.

Este ano dois manifestos já ocorreram no Brasil. A onda de protestos ganhou força em julho de 2013 quando o país parou com o ‘Vem pra Rua’, que levou milhões de pessoas às ruas de todos os estados e virou manchete internacional. À época tudo começou quando o Governo Federal autorizou aumento na tarifa do transporte público nas cidades brasileiras.

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