Dois senadores de MS estão entre os cinco mais assíduos do Congresso

Moka e Delcídio frequentaram todas as sessões deliberativas

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Moka e Delcídio frequentaram todas as sessões deliberativas

Os senadores sul-mato-grossenses Waldemir Moka (PMDB) e Delcídio do Amaral (PT) estão entre os cinco parlamentares que compareceram a todas as sessões deliberativas do Senado, segundo levantamento feito pelo site político Congresso em Foco. Embora os 81 parlamentares sejam obrigados a participar, sob pena falta, somente cinco deles teve tal assiduidade no primeiro semestre.

Flexa Ribeiro (PSDB/PA), José Antônio Reguffe (PDT/DF) e Romário (PSB/RJ) também foram a todas as sessões de fevereiro a junho. A ‘novata’ Simone Tebet (PMDB) foi a única da bancada de Mato Grosso do Sul a não marcar presença nas deliberativas em sua totalidade.

O levantamento foi feito com base nos dados oficiais do Senado e aponta diminuição do número de ausência dos senadores. A média de faltas dos é a menor dos últimos três anos, considerando apenas o primeiro semestre de 2013 e 2014.

O número de ausências dos parlamentares sofreu uma redução de 35% de 2013 até hoje. Coincidentemente, foram realizadas 50 sessões deliberativas no primeiro semestre de 2014 e 2015. No ano passado, os senadores acumularam quase 660 faltas, enquanto neste ano o número não chega a 500.

Delcídio, que atualmente ocupa função de líder da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), na Casa de Leis, atribui o avanço aos projetos as área fiscal encaminhados pelo governo Federal. Além disso, a crise econômica e política redobrou atenção por parte de todos os políticos brasileiros.

Moka concorda com o colega de bancada e acrescenta que a agenda do Congresso foi positiva justamente por cuidar de assuntos polêmicos. Para o cientista político Leonardo Barreto, os parlamentares faltosos representam prejuízo aos cofres públicos, pois muitos projetos de lei deixam de ser relatados e até votados em algumas circunstâncias. Segundo ele, a assiduidade é o primeiro indicador do nível de seriedade do deputado em relação ao seu mandato.

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