Diante de ‘atos provocados por oposicionistas’, Olarte cancela evento

Agenda faria lançamento da programação dos 116 anos

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Agenda faria lançamento da programação dos 116 anos

Para evitar confrontos, diante de ‘recorrentes atos de adversários políticos’,  a Prefeitura de Campo Grande, um dia após manifestações contra o prefeito na abertura do Festival  do Sobá, anunciou o cancelamento de evento previsto para a noite desta sexta-feira (7) com lançamento dos festejos pelos 116 anos da cidade, no próximo dia 26 de agosto.

Leia a íntegra da  nota publicada no site do Executivo Municipal:

Conforme o texto oficial, a suspensão do evento foi decidida “com a preocupação de preservar a integridade física do funcionalismo público municipal, dos colaboradores, autoridades e demais convidados, e garantir a preservação estrutural do Clube Estoril, patrimônio social e cultural da cidade”.

Ainda segundo traz a nota publicada pela Prefeitura, “a decisão é fruto do clima de confronto promovido por setores da oposição irresponsável – capitaneada pelo ex-prefeito Alcides Bernal e pelos vereadores Luiza Ribeiro, Paulo Pedra e Alex do PT – que têm se valido das redes sociais e de grupos no WhatsApp para convocar sua claque no objetivo de promover atos de violência durante a festa”.

Por fim, a Prefeitura informa que “o prefeito Gilmar Olarte lamenta a suspensão da comemoração, mas afirma que, em sua administração, o bem comum e a paz estarão sempre em primeiro lugar”.

Mais cedo, durante agenda pública, Olarte havia dito que as vaias, na noite de quinta-feira (6), na abertura do Festival do Sobá, resultaram de ato orquestrado. Ele também acusou opositores de radicalismo e de armar manifestações contrárias a ele na ocasião. 

Os professores, em greve, que vinham realizando atos durante sessões na Câmara Municipal, iniciaram ontem as manifestações contra o prefeito. Vereadores da oposição, como Luiza Ribeiro e Paulo Pedra, estavam presentes.

No evento desta sexta, o prefeito pretendia, além de anunciar obras, divulgar um balanço de 500 dias de gestão – ele assumiu o cargo em 14 de março, após a cassação de Bernal, pela Câmara Municipal. O pacote inclui inaugurações de obras que consumiram R$ 45 milhões, além de projetos, da ordem de R$ 130 milhões, que seriam lançados. 

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