e Mochi lutam para conseguir 13 votos e fazer adversário desistir

Os deputados estaduais Zé Teixeira (DEM) e Junior Mochi (PMDB) estão conversando com os demais 22 parlamentares para tentar o maior número de votos até chegar à presidência. A dupla afirma que não vai para a disputa formal, mas para isso precisa convencer o adversário que tem o maior número de votos.

Nesta briga, os deputados podem ter surpresas no grupo considerado ‘rebelde', por ter posições contrárias à de um grupo ou partido. É o caso do deputado Marquinhos Trad (PMDB) e da deputada Mara Caseiro (PTdoB).

Marquinhos está de saída do PMDB e o partido nem conta com o voto dele. Já Mara Caseiro chegou a lançar candidatura à presidência e não segue o colega de partido, Márcio Fernandes (PTdoB), que apoia Mochi.

O deputado Onevan de Matos (PSDB) também pode se encaixar entre os rebeldes. Rejeitado pelo grupo de deputados eleitos por Reinaldo Azambuja (PSDB), ele afirma que mantém a candidatura, mesmo que Zé Teixeira tenha mais votos que ele dentro do grupo. Por isso, o voto do deputado ainda é uma incógnita.

Mochi conta com votos de quatro deputados do PMDB, quatro do PT e do deputado Márcio Fernandes. Com isso, precisaria de apenas mais três para chegar à presidência. Já Zé Teixeira tem oficializados os votos de três deputados do PSDB e o dele, somando quatro. Ele precisaria de mais nove para vencer Mochi.

Nesta conta, há dez votos indefinidos que podem fazer a diferença. Esta lista é composta pelos três rebeldes e por deputados que ainda não declararam votos: do PDT, Felipe Orro, George Takimoto e Beto Pereira; PR, Grazielle Machado e Paulo Corrêa; Barbosinha (PSB) e Lídio Lopes (DEM).

Entre os indefinidos, Grazielle, Paulo Corrêa, Barbosinha e Lídio são os menos comprometidos. Até o momento eles não receberam cargos de Reinaldo Azambuja e, portanto, não estão sujeitos a pressão. O PDT ganhou o Detran e está dividido por conta da amizade dos deputados com Mochi e Zé Teixeira.