Deputados lamentam instabilidade política e pedem solução rápida
Parlamentares adotam discurso de cautela sobre comissão
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Parlamentares adotam discurso de cautela sobre comissão
O clima de instabilidade política em Campo Grande reverbera na Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (13). Deputados estaduais adotam discurso de cautela, lamentando o momento e defendendo solução rápida para a crise, enquanto na Câmara Municipal os vereadores analisam pedido de comissão processante contra o prefeito, Gilmar Olarte (PP).
“É uma pena que o mandato (de Olarte) tenha sido conturbado, quem sai perdendo é a população, além dos políticos”, resume Cabo Almi (PT). Segundo ele, os vereadores estão sendo convocados, “se antes só pela população, agora pelo Judiciário”, a tomar uma decisão.
O líder do governo na Assembleia, Rinaldo Modesto (PMDB), defendeu solução para o caso. “Lamentamos este clima e esperamos que seja resolvido de uma vez por todas, que (a crise) tenha um fim rápido, porque já foram quase três anos de instabilidade”, ponderou.
Na visão de Zé Teixeira (DEM), Olarte nem deveria estar no cargo. “Se eu fosse ele, na época da cassação de Alcides Bernal (PP), enquanto vice, teria renunciado, porque parece, agora, que ele prova do próprio remédio”, analisa o demista.
Zé Teixeira diz ser contrário à comissão processante, por entender que o voto é soberano. O momento é ruim, finaliza o deputado: “a classe fica desacreditada, ainda mais faltando um ano para o fim do mandato; é lamentável que isso hoje esteja acontecendo”.
“Deixo a Justiça julgar, mas lamento que Campo Grande esteja passando por esta turbulência, que ataca principalmente as pessoas da cidade”, analisa Antonieta Amorim (PMDB), dizendo desconhecer o inquérito do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que resultou em ação judicial contra Olarte.
A peemedebista, irmã do empreiteiro João Amorim, investigado na Operação Lama Asfáltica, e eventual pré-candidata à sucessão municipal em 2016, reclamou da atual situação de Campo Grande. “A cidade está andando para trás, está um caos”, disse a parlamentar, citando “insegurança em várias áreas”, como greves em áreas essenciais do serviço público.
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