Criada para investigar irregularidade, comissão analisa somente “qualidade do Aquário”

Governo está analisando se obra está dentro de parâmetros técnicos

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Governo está analisando se obra está dentro de parâmetros técnicos

A comissão formada pelo novo governo do Estado, que investiga o Aquário do Pantanal, analisa a obra sob o aspecto técnico e não possível superfaturamento. É o que afirmou o secretário de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, em encontro de prefeitos da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul).

A auditoria foi anunciada no início da gestão do governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), que se comprometeu a investigar detalhe por detalhe da obra do Aquário do Pantanal. O governador se disse preocupado com relação ao valor total da obra, além das diversas denúncias de desperdícios e irregularidades.

Agora, afirmou o secretário de Infraestrutura, a comissão formada está avaliando se a obra está dentro dos parâmetros técnicos de qualidade e se tem capacidade para comportar o número de visitantes previsto, mas o possível desperdício de recursos público ainda não está dentro da vistoria, disse.

A obra emblemática começou com a avaliação de R$ 87 milhões e hoje já passaria dos R$ 200 milhões. O aquário é, ainda, alvo de inquérito do Ministério Público Estadual, por denúncia de superfaturamento e críticas sobre a real necessidade da obra, quando o Estado carece de serviços básicos, como saúde e segurança.

A finalização do empreendimento chegou a ser suspensa pelo novo governo, mas a comissão optou pela continuidade, para não perder o que já foi investido e gerar mais despesa posteriormente.

Somado aos problemas já constatados, a novidade envolvendo a obra é a notícia de que o projeto está sendo tocado pela empresa Proteco Construções, de propriedade do empreiteiro João Amorim. A troca de comando da obra foi feita sem licitação.

 

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