Coffee Break: Gaeco ouve 7 a partir desta quarta, mas não confirma Gilmar Olarte

Vereadores e empresários foram os primeiros ouvidos  

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Vereadores e empresários foram os primeiros ouvidos
 

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) retoma as oitivas da Operação Coffee Break, deflagrada na última terça-feira (25), e ouvirá nos próximos dias mais sete pessoas. Entre elas, novamente estão vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande. Os investigados devem ser ouvidos entre a tarde de amanhã até sexta-feira (4). O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) não revelou os nomes dos convocados.

Na semana passada, o promotor Marcos Alex Vera colheu depoimentos dos seguintes parlamentares: Paulo Siufi (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Edil Albuquerque (PMDB), Gilmar da Cruz (PRB), Edson Shimabukuro (PTB), Carlão (PSB) e do presidente afastado da Casa de Leis, Mario Cesar (PMDB).

Além dos vereadores, o ex-secretário municipal de Saúde, Jamal Salém, e o ex-parlamentar Alceu Bueno, também passaram pela oitiva. Durante a ação do Gaeco,  celulares de vereadores e do ex-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), foram apreendidos. Olarte ainda não teve o depoimento tomado e não há confirmação se erá ouvido nos próximos dias.

Os empresários alvos da Operação Lama Asfáltica, João Alberto Krampe Amorim dos Santos, dono da Proteco Construções, e João Baird, proprietário da Itel Informática, também foram convocados pelo promotor para dar esclarecimentos na semana anterior. Ainda na primeira oitiva, Fábio Portela Machinsky, diretor de administração e finanças do IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação), e que seria empresário ligado a Baird, também foi ouvido.

Coffee Break

A Operação Coffee Break decorre da junção de suspeitas levantadas durante a Operação ADNA, feita entre 2013 e 2014, e a Operação Lama Asfáltica, tornada pública em julho deste ano. O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), e o presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar (PMDB), devem ficar afastados de seus cargos até o fim de investigação sobre eventual compra de votos de vereadores na cassação de Alcides Bernal (PP), ocorrida em março do ano passado.

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