Caso não apresente provas, vereadores podem responder por falsa acusação

Jamal deve levar documentos ao depor ao Gaeco

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Jamal deve levar documentos ao depor ao Gaeco

O vereador Jamal Salem (PR) precisa apresentar na segunda-feira (26) provas das acusações que fez ao prestar depoimento ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), segundo apurou o Jornal Midiamax.

Caso não as apresente, ele e o vereador Edil Albuquerque (PMDB), que solicitaram a apreensão dos celulares de todos os vereadores, podem responder por falsa acusação. Jamal declarou nos últimos dias que, além de cargos, o prefeito Alcides Bernal ofereceu entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão para conseguir votos favoráveis a sua permanência na Prefeitura.

Depois das denúncias, o Grupo pediu que 17 políticos entregassem os aparelhos para perícia: Alcides Bernal (PP), o deputado federal Zeca do PT, deputado federal Elizeu Dionizio (PSDB), deputada estadual Grazielle Machado (PR), vice-governadora Rose Modesto, e dos vereadores: Alex do PT, Ayrton do PT, Luiza Ribeiro (PPS), Cazuza (PP), Paulo Pedra (PDT), João Rocha (PSDB), Chiquinho Telles (PSD), Delei Pinheiro (PSD), Coringa (PSD), Carla Stephanini (PMDB), Vanderlei Cabeludo (PMDB) e Juliana Zorzo (PSC).

Desses, falta notificar apenas os que atualmente não são mais vereadores: Elizeu, Zeca, Rose Modesto e Grazielle Machado.

O Gaeco já apreendeu e analisou os celulares dos vereadores Mario Cesar (PMDB), Edil Albuquerque (PMDB), Paulo Siufi (PMDB), Jamal (PR), Airton Saraiva (DEM), Edson Shimabukuro (PTB), Gilmar da Cruz (PRB), Chocolate (PTB), Flávio César (PTdoB), Otávio Trad (PTdoB) e Eduardo Romero (Rede Sustentabilidade) e do ex-vereador Alceu Bueno.

Os celulares de Gilmar Olarte (PP) e dos empreiteiros João Baird e João Amorim também foram apreendidos. O instituto de perícias conseguiu recuperar mais de 400 mil páginas de conversar, incluindo mensagens que foram apagadas pelos parlamentares e demais investigados. As apreensões fazem parte da Operação Coffe Break, que investiga possível compra de voto para cassação do mandato de Alcides Bernal (PP).

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