Vereadores discutem sobre imparcialidade nos trabalhos de comissão
A Câmara Municipal de Campo Grande promete definir ainda nesta quinta-feira (7) a composição da CPI das Contas Públicas, aberta na terça-feira (5) para investigar a situação financeira da Prefeitura. Antes disso, base e oposição discutem em plenário sobre possível ‘operação abafa’, que poderia atrapalhar as investigações.
“Não há abafa e ainda hoje vamos decidir sobre a composição da CPI”, disse Flávio César (PTdoB), vice-presidente da casa e que preside a sessão desta quinta. O tema foi levado a plenário pelo proponente da CPI, Paulo Pedra (PDT), e refutado em seguida pelo líder do prefeito, Edil Albuquerque (PMDB).
O pedetista defendeu que a Câmara deve ter isenção e imparcialidade e “não pode aceitar o ‘abafa-abafa’ que o Edil quer fazer”. “Se não tiver abafa, a CPI vai mostrar o escândalo nas finanças de Campo Grande”, emendou.
Edil reagiu, dizendo que “isso não existe”. Falou que a Seplanfic (Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Controle) presta contas a cada quatro meses ao Legislativo e há, também, vários requerimentos de parlamentares sempre sendo respondidos.
O líder do prefeito reafirmou posição de que a CPI não pode virar palanque político. Por fim, se colocou à disposição para integrar a comissão de forma a colaborar no esclarecimento de dúvidas.