Câmara não vai convocar suplente para o lugar de Mario Cesar

Loester poderia pedir lugar de Mario

A Câmara de Campo Grande não vai solicitar suplente para o lugar de Mario Cesar (PMDB), afastado por ordem do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). A procuradoria jurídica da Câmara explica que o afastamento não obriga a Casa a convocar suplente.

Segundo Fernando Pinez, a Câmara não tem previsão de convocar suplente e isso só deve acontecer se a Justiça determinar ou se o suplente de Mario, Dr. Loester (PMDB), solicitar a vaga. O regimento prevê convocação de suplente após 120 dias de ausência do titular, mas Pinez ressalta que isso só acontece em caso de licença.

Mario e Olarte estão proibidos de entrar nos prédios da Câmara e Paço Municipal. O Gaeco solicitou o afastamento após a operação Lama Asfáltica. Eles já haviam identificado audios suspeitos quando abriram processo por lavagem de dinheiro e corrupção passiva contra o prefeito e as escutas feitas pela Lama Asfáltica só reforçaram os indícios de esquema para comprar a cassação.

O afastamento de Mario e Olarte, bem como a nova operação, Coffee Breack, que levou nove vereadores, um ex-vereador e três empresários para a sede do Gaeco, para prestar esclarecimentos, foram fundamentais para a decisão de devolver o cargo para Bernal. Agora a polícia investiga quem são os envolvidos neste caso, que pode levar os condenados a 12 anos de prisão.

Além de Mario, foram ouvidos no Gaeco os vereadores Edil Albuquerque (PMDB), Paulo Siufi (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Edson Shimabukuro (PTB), Gilmar da Cruz (PRB), Chocolate (PP), Carlão (PSB), Jamal (PR),; o ex-vereador Alceu Bueno; os empresários João Baird e João Amorim e o diretor do IMTI, Fábio Portela.