Câmara não se manifesta e suplente vai à Justiça por mandato de investigado

Jacqueline é a primeira suplente a acionar a Justiça

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Jacqueline é a primeira suplente a acionar a Justiça

A suplente de vereador, Jacqueline Hildebrand (PP), entrou com uma “medida cautelar diversa da prisão” solicitando, via Justiça, o afastamento do vereador Chocolate. Ela recorreu primeiramente à Câmara, mas como não obteve resposta até o momento, procurou a Justiça para pedir o afastamento.

A ação tem como base a Operação Coffee Break, que levou Chocolate, outros oito vereadores e empreiteiros ao Gaeco na semana passada, para responder por possível operação para cassar o mandato do prefeito Alcides Bernal (PP).

Na ação a suplente cita uma escuta da operação onde o vereador Airton Saraiva (DEM) fala que esteve com Chocolate, chamado de Toddynho. “Domingo ele me telefonou: você quer trazer o toddynho? Aí eu fui 3 e meia 4 horas. Aí ele deu a bênção”.

Segundo o processo, a interceptação remete a pagamento de propina para votar a favor da cassação de Alcides Bernal, no dia 13 de março de 2014. Ela também cita uma matéria do Jornal Midiamax de dezembro de 2013, quando Chocolate comprou um carro de mais de R$ 90 mil.

Na ação Jacqueline também cita entrevista dada pelo procurador do Ministério Público Estadual, Humberto Brittes, que recomendou suplentes a pedirem o mandato por quebra de decoro. O MPE chegou a enviar o processo que envolve os vereadores à Câmara, mas a Procuradoria Jurídica disse que os vereadores não têm competência para afastar os colegas.

Até o momento só Gilmar Olarte (PP) e Mario Cesar (PMDB) foram afastados por conta da Operação, mas outros 15 estão com celular apreendidos: Paulo Siufi (PMDB), Edil Albuquerque (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Carlão (PSB), Chocolate (PP), Edson Shimabukuro (PTB), Dr. Jamal (PR), Gilmar da Cruz (PRB), Eduardo Romero (PTdoB), Otávio Trad (PTdoB), Flávio César (PTdoB), Alceu Bueno, João Baird, João Amorim e Fábio Portela.

 

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