Câmara já tem 11 figurões fora e aumenta chance para novos vereadores

Eleição de 2016 deve trazer caras novas

A eleição de 2016 promete grande renovação na Câmara de Campo Grande. A insatisfação popular já indica que muitos podem não voltar, mas ainda que eleitores não mudem votos, a troca de alguns nomes já é dada como certa. Pelo menos 11 cadeiras devem mudar, seja por novo mandato, desistência ou cassação de parlamentares.

Os ex-vereadores Zeca do PT, Rose Modesto (PSDB), Grazielle Machado (PR) e Elizeu Dionizio (PSDB) não estarão entre os concorrentes. Eles foram eleitos deputados e deixarão livres os votos de 36.000 eleitores.

Também há os casos de vereadores que estarão impossibilitados de concorrer por motivo de cassação. São eles: Paulo Pedra (PDT), Thais Helena (PT), Alceu Bueno (sem partido) e Delei Pinheiro (PSD), todos cassados por compra de votos.

O vereador Herculano Borges (SD) teve 6.194 votos, mas também não deve ser concorrência. Ele é suplente de deputado estadual e tem grandes chances de ficar com a vaga, visto que o deputado Ângelo Guerreiro (PSDB) é favorito para o cargo de prefeito de Três Lagoas. Herculano pode repetir a estratégia de Lídio Lopes (PEN), que nem chegou a participar da eleição de 2012, diante do favoritismo de Paulo Duarte (PT) em Corumbá.

A Câmara ainda pode ter renovação maior dependendo do resultado da Operação Coffee Break, onde outros vereadores são citados por possível armação para cassação de Alcides Bernal (PP). Se condenados, pelo menos mais 13 podem abrir vaga.

Há também os  que ainda estão pensando em desistir, justamente por conta do processo. É o caso do vereador Airton Saraiva (DEM). Ele aguarda a resposta do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, decidindo se aceita ou não o relatório do Gaeco.