Cabeludo diz que teve de responder sobre ‘passo a passo’ para cassar Bernal
Vereador esteve no Gaeco por citação em telefonema
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Vereador esteve no Gaeco por citação em telefonema
O vereador Vanderlei Cabeludo (PMDB) deixou a sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), por volta das 16h30, após duas horas de depoimento. Na saída Cabeludo disse que o motivo da convocação foi uma ligação, na qual ele é citado indiretamente em uma conversa. O vereador também disse que foi questionado pelo procurador sobre os detalhes do processo de cassação do Bernal.
“O promotor Marcos Alex Vera questionou sobre todo o processo de cassação do Bernal, desde o começo até o final. Ele queria saber detalhes, como aconteceu”, explica Cabeludo.
O advogado de defesa, Rodrigo Dalpiaz Dias, explicou que o peemedebista também foi citado em uma das conversas interceptadas pela Polícia Federal, durante a Operação Lama Asfáltica, mas não soube informar detalhes, como entre quem era a conversa e o assunto. “O promotor não nos forneceu esse tipo de informação. Disse apenas que meu cliente foi citado em uma conversa”, argumenta.
Cabeludo ainda destacou que foi chamado na condição de testemunha e que não recebeu nenhum tipo de benefício para votar a favor da cassação de Alcides Bernal, em março de 2014. “Não tive nenhum contato com os citados. Conhecia apenas o Amorim por conta dos contratos que a empresa dele tinha com a Prefeitura”, reforça o vereador, que ainda acrescentou não ter certeza se houve um esquema para tirar Bernal do cargo. “Tudo isso é muito relativo, mas o que eu tinha para declarar eu declarei para a Justiça e estou a disposição dela”.
Cabeludo conclui afirmando que no final de todo esse processo, quem realmente perdeu foi Campo Grande. “Nestes quatro anos Campo Grande perdeu muito por conta dessa briga política, troca-troca de cadeiras na Prefeitura. É muito triste tudo isso e tenho a sensação de que não tive tempo de trabalhar pelo município”, afirma.
O advogado de defesa do vereador Otávio Trad (PT do B), que teve o telefone apreendido durante a Operação Coffee Break, André Borges também já deixou a sede do Gaeco. No início da tarde ele foi ao local para entregar ao promotor Marcos Alex Vera, responsável pelo andamento do processo, um requerimento informando que seu cliente está a disposição da Justiça.
O ex-secretário municipal de Planejamento, Finanças e Controle do primeiro mandato de Alcides Bernal, Wanderley Ben Hur da Silva, que chegou para prestar depoimento por volta das 15h30, ainda está no local.
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