Bernal e PT não se entendem, e secretarias seguem indefinidas
Pastas de Obras e Assistência Social já foram do partido
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Pastas de Obras e Assistência Social já foram do partido
O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), ainda não se entendeu com a bancada municipal do PT e as secretarias de Obras e Assistência Social seguem sem titulares. Teoricamente há boa vontade de ambas as partes, mas as informações que vem dos dois lados não coincidem.
Enquanto o secretário de Governo e Relações Institucionais, Paulo Pedra, alega que falta apenas respaldo do PT para fechar acordo, o vereador Marcos Alex (PT) garante que a decisão de devolver as pastas à sigla está na mesa de Bernal desde o início da semana. Antes de haver cassação, em março do ano passado, as duas secretarias eram geridas por quadros petistas.
“O PT é um partido diferente, tem que conversar com os vereadores, com a direção e trazê-los para administração e é isso que queremos”, disse Pedra insinuando que a decisão de fazer parte da gestão progressista está nas mãos do partido. Ele, inclusive, deu como praticamente certo o nome de Alex para liderança do Executivo na Câmara Municipal.
Mas, por outro lado, a conversa é outra na fala do próprio vereador. “A bancada municipal se reuniu no feriado (segunda-feira) com o prefeito e está tudo na mesa dele para definir isso (as secretarias). Essa sinalização tem que partir dele”, disse. Quanto à liderança, o legislador bateu na mesma tecla.
“Vamos ter que sentar e discutir esse papel porque eu não posso ser líder de um governo que meu partido não participa ainda”, completou. A indicação às secretarias também será determinante para saber se a cúpula firmará aliança ou não com o PP na eleição do ano que vem.
“A estratégia hoje é pela candidatura própria, mas isso não quer dizer que não podemos sentar e conversar. Teríamos que ter estrategia eleitoral com ele se o PT fizer parte da administração”. De qualquer forma o vereador ressaltou não estar “colocando a faca do pescoço do prefeito”.
Passado
Alex foi líder de Bernal em outra situação no início de 2013. À época, ele era suplente de vereador e, para segurá-lo na função, o radialista nomeou Thais Helena (PT) como secretária de Assitência Social, deixando a cadeira dela na Câmara Municipal livre para o colega de partido.
Até a cassação ele ocupou liderança e, depois da troca de prefeito, voltou ao papel de suplente até o começo deste ano. Como o ex-governador do Estado, Zeca do PT, foi eleito deputado federal, de suplente Alex passou a ser vereador efetivo e, por isso, não depende mais de manobras para permanecer no Legislativo.
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