Bernal diz estar ‘ansioso’ para depor em processo de Olarte nesta sexta

Puccinelli, Nelsinho, Mario Cesar e Rose também foram arrolados

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Puccinelli, Nelsinho, Mario Cesar e Rose também foram arrolados

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), está ansioso para depor durante sessão de amanhã no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) sobre processo de corrupção ativa no qual o vice-prefeito afastados de todas as funções públicas, Gilmar Olarte, o arrolou como testemunha de defesa em ação oriunda da Operação Adna.

Além dele, o pastor citou o ex-governador do Estado, André Puccinelli (PMDB), o ex-chefe do Executivo, Nelson Trad Filho (PTB), a vice-governadora Rose Modesto (PSDB) e o vereador e ex-presidente da Câmara Municipal Mario Cesar (PMDB). A tucana, no entanto, prestará depoimento na segunda-feira (30) por ter prerrogativa como secretária no governo de Reinaldo Azambuja (PSDB).

Porém o tom utilizado não foi de quem estará lá para defender o réu. “Vou e faço questão de estar no TJ, espero que o presidente dessa sessão não me dispense, que me ouça, eu quero ser ouvido e quero alertar mais”, disse. Os dois fizeram dupla na eleição de 2012, mas hoje são ‘rivais’ devido ao processo de cassação que tirou o radialista do poder em março do ano passado.

Olarte é acusado de participar de um esquema em que cheques de terceiros eram trocados com agiotas para angariar valores, em troca de favores na Prefeitura e se tornou réu no agosto deste ano, pouco dias antes de ser afastado do Paço.

Ao todo, são apontadas 14 pessoas no rol de testemunhas e no lugar da 15ª testemunha, a defesa relacionou “todos os servidores (policiais ou não) que participaram das diligências de interceptação telefônica como parte do processo, o que indica uma estratégia da defesa de tentar desqualificar as provas obtidas, como tem sido feito ao longo do andamento.

Também estão na lista o promotor que liderou as investigações, Marcos Alex Vera, além de envolvidos na investigação, entre eles o ex-secretário de Governo e Relações Institucionais da Prefeitura, Rodrigo Pimentel, o homem apontado como agiota Salem Pereira Vieira. Os outros réus na ação são Ronan Edson Feitosa de Lima e Luiz Márcio dos Santos Feliciano.

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