Azambuja vai ter que recriar bloco despedaçado se quiser minar PMDB

Grupo de Puccinelli continuará com maioria

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Grupo de Puccinelli continuará com maioria

O grupo do governador André Puccinelli (PMDB) continuará com maioria na Assembleia e Reinaldo Azambuja (PSDB) terá que trabalhar para recompor bloco se não quiser perder força nas comissões da Assembleia Legislativa.

No começo da atual legislatura o chefe da Casa Civil, Sérgio de Paula, conseguiu formar um bloco e minar a força do PMDB. O grupo, de oito deputados, garantiu o direito de duas vagas em todas as comissões, mas não resistiu ao primeiro ano.

Zé Teixeira (DEM), Marcio Fernandes (PTdoB) e Lídio Lopes (PEN) deixaram o bloco e Azambuja terá que recompô-lo se não quiser ver o PMDB dominar as comissões. Com maior número de deputados, o PMDB terá direito a duas indicações, o que poderá complicar a vida de Azambuja, caso parta para a oposição, por exemplo. Basta juntar-se ao PT, que tem direito a uma vaga, para o PMDB barrar projetos do governo, já que cada comissão tem apenas cinco integrantes.

O PMDB vai perder Marquinhos Trad, mas deve ganhar Marcio Fernandes (PTdoB) com a abertura da janela. Com isso, ficará com seis deputados:  Eduardo Rocha, Maurício Picarelli, Renato Câmara, Junior Mochi,  Antonieta Amorin e Marcio Fernandes.

O PSDB até anunciou uma investida grande para atrair deputados, mas por enquanto só conseguiu convencer Beto Pereira (PDT). Caso ele confirme a transferência, o partido ficará com cinco deputados, contando Beto,  Ângelo Guerreiro, Rinaldo Modesto, Flávio Kayatt e Onevan de Matos.

Se o PMDB conseguir levar Marcio e o PSDB não cooptar mais ninguém, o grupo de André Puccinelli (PMDB) ficará com duas vagas, PT com uma vaga, PSDB com uma vaga e o restante dos partidos, chamados de minoria, terão direito a apenas uma. 

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