Azambuja diz que é constitucional próprio salário ser menor do que de secretários

Com corte, o governador vai receber R$ 13 mil enquanto os secretários vão ganahr até R$ 21 mil

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Com corte, o governador vai receber R$ 13 mil enquanto os secretários vão ganahr até R$ 21 mil

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) vai assinar hoje (2) decreto para cortar o próprio salário pela metade – atualmente é de R$ 26,5 mil – e afirmou que é constitucional e legal seu ordenado ser menor do que dos secretários que são seus subordinados.

“Não é inconstitucional e é legal fazer por decreto. É o salário do governador”, afirmou Azambuja que quer mostrar “a importância do enxugamento de gastos”. Com a redução, o governador passaria a receber pouco mais de R$ 13 mil, enquanto os secretários receberiam até R$ 21.373,02.

O governador descarta a possibilidade de cortar também os salários do primeiro escalão porque, segundo ele, o valor já dificulta montar equipe com integrantes de fora. “Grande problema para trazer gente de fora é o baixo salário”, pontuou.

Nesta sexta-feira, o novo governador vai assinar outros três decretos com objetivo de cortar gastos. Além do documento para corte do próprio salário, Azambuja também vai oficializar a redução dos comissionados e da máquina pública e o tempo para as secretarias se organizarem e reestruturarem.

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