Seis Estados integram o bloco

O Chefe do Executivo Sul-mato-grossense, , que nesta sexta-feira (2) recebeu em Campo Grande os governadores Marconi Perillo (GO), Confúcio Moura (RO), Rodrigo Rollemberg (DF), Marcelo Miranda (TO) e Pedro Taques (MT), para o 4º encontro do Fórum de Governadores do Brasil Central, chamou a atenção para os ganhos oriundos de uma discussão conjunta de temas comuns aos seis Estados.

“Não tenho dúvida da força que esse Consórcio tem com a comunhão das bancadas federais, reunir os 18 senadores, os deputados federais, e com a união das assembleias legislativas saímos todos fortalecidos na construção de uma pauta de desenvolvimento”, afirmou Reinaldo.

Os seis Estados que integram o bloco já definiram pela criação de um Consórcio Interestadual de Desenvolvimento, que servirá como espécie de gestor de programas e projetos comuns à região e que podem resultar em ganhos e benefícios para a população.

Juntos, Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Rondônia e o Distrito Federal reúnem (segundo dados do IBGE – 2005) pouco mais de 20 milhões de habitantes, o equivalente a 9,16% da população nacional, com 25% do território nacional (IBGE, 2013).

Para o governador Reinaldo Azambuja, os Estados precisam acrescentar ao Fórum questões mais efetivas sobre logística , o que deve acontecer já na próximo encontro, em Brasília (DF), no próximo mês de novembro.  “Até porque o Governo Federal está discutindo um programa de logística, que as vezes foge de uma lógica regional de desenvolvimento para o país”, pontuou.

A competitividade dos Estados, principalmente na exportação de carnes e grãos, primeiros colocados no ranking nacional, também foi debatida à pedido de Reinaldo Azambuja.

“Hoje o Brasil Central tem sido grande exportador, principalmente no setor de carnes e grãos, precisamos de uma logica sanitária comum. Isso pode ser uma das grandes barreiras de exportação para o futuro. Grandes mercados se abrem ao Brasil e temos sido competitivos neles, mas precisamos muita atenção nesta questão. Houve uma redução drástica de investimento por parte do Governo Federal, e isso acaba empurrando para os Estados a responsabilidade”, frisou o governador.

Além de discutirem ainda a questão tributária regional e nacional, os governadores também debateram pautas de relevância para educação, agronegócio, FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste) e reforma do Estado.