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Política

‘Artimanha de André e oba-oba de entidades’ prejudicam servidor, diz Fersep

Servidores acusam Puccinelli de 'plantar' antecipação na lei
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Servidores acusam Puccinelli de ‘plantar’ antecipação na lei

A discussão em torno da data-base dos servidores do Estado, que inclusive deflagrou greve dos professores, é fruto de uma ‘artimanha’ do ex-governador (PMDB), que antecipou de maio de 2015 para dezembro de 2014 o , depois de haver assumido outro acordo. A avaliação é do presidente da Feserp (Federação Sindical dos Servidores Públicos Estaduais e Municipais do Estado), Rudney Vera de Carvalho.

“Na verdade, foi uma jogada que o André fez, que a gente, no oba-oba, não sei como me expressar com isso, acabou aceitando. Mas, ficou para gente que não era antecipação, mas reposição salarial. Como temos várias distorções, de 20% a 260%, era o início de começar a cumprir as distorções”, revela Carvalho.

Para o presidente da Federação, o entendimento da categoria na época e agora, é de que a lei aprovada pela Assembleia, a pedido do Poder Executivo, apenas corrigia distorções. Segundo ele, a antecipação de data-base não seria aceita pelos servidores.

“De forma nenhuma, não aceitaria nunca. Não foi nem falado sobre isso. Ia ser os 10% de pagamento de distorções, a lei diz distorções e ao final reposição salarial. Acabou acontecendo isso, houve uma artimanha do governo do André e acabou prejudicando todo mundo”, disse.

Ontem, quinta-feira (28), o governador Reinaldo Azambuja voltou a dizer que seu antecessor antecipou a data-base dos servidores, e citou que a economia brasileira, segundo ele, ‘vive uma retração, o que impacta as finanças dos Estados’, diminuindo atividade econômica e tributos.

Reinaldo também falou sobre a lei aprovada durante a gestão Puccinelli, que previa 25% de reajuste ao magistério. “Se fosse de fácil cumprimento, um homem tão benevolente, que era o ex-governador, que deixou essa pacote de bondade, aprovaria a lei que dá 25% de reajuste a cada ano, e cumpriria pelo menos em 2014 os 25%”, disse em tom irônico o tucano, que emendou, “aprovar a lei é tranqüilo, mas e pagar? E a responsabilidade? Fiz uma proposta que entendo honesta e possível de ser cumprida”, frisou.

Reivindicações

O governador também descartou aumentar a carga tributária estadual, o que significaria incremento das receitas do governo e daria condições ao governo de conceder os reajustes reivindicados pelas categorias. “Administramos Mato Grosso do Sul com 10% a menos de receita e aumento de despesa, principalmente no aspecto pessoal”, disse Azambuja.

A gestão tucana já havia antecipado que apenas os servidores que recebem o PCI (Parcela Constitucional de Irredutibilidade) terão reajuste de 7,9%, o que deve impactar em cerca de R$ 400 mil os cofres do governo.

“Já que vai pagar como fica de dezembro até maio? Pessoal do PCI não recebeu de dezembro, e o governo assume que foi um erro, queremos que seja retroativo a 1º de dezembro como foi para todo mundo”, revelou Rudney.

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