Advogado de Alceu Bueno diz que vereadores ainda não foram ouvidos

Coletiva foi remarcada para as 15 horas  

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Coletiva foi remarcada para as 15 horas

 

Fábio Teodoro, o advogado do ex-vereador Alceu Bueno, disse que os advogados não têm acesso ao inquérito do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e que acredita que nenhum dos nove vereadores prestou depoimento nesta terça-feira (25).

“Eles estão reunidos em uma sala esperando para prestar depoimento. Nós (advogados) não temos acesso aos nossos clientes. Não sabemos de nenhum detalhe”, disse Fábio.

Todos os ouvidos foram encaminhados ao Gaeco em condução coercitiva. Paulo Siufi (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Chocolate (PP), Edil Albuquerque (PMDB), Gilmar da Cruz (PRB), Edson Shimabukuro (PTB), Jamal, Carlão (PSB) e o presidente afastado da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Mario Cesar (PMDB) serão ouvidos.

Além deles, o ex-vereador Alceu Bueno, afastado do cargo após ser réu em processo que envolve exploração sexual de adolescentes. Ele foi flagrado, por gravações armadas pelas adolescentes, mantendo relações sexuais em troca de dinheiro.

Baird e Amorim

Os três empresários ouvidos são João Amorim, proprietário da Proteco Construções Ltda. e João Baird, proprietário da Itel Informática. Eles eram também alvos da Operação Lama Asfáltica e, juntos, dividem contratos milionários com a administração pública e um jatinho particular, que transporta políticos. 

Fábio Portela Machinsky, diretor de administração e finanças do IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação), que seria empresário ligado a Baird, também presta depoimento.

Alguns assessores dos vereadores acompanham os depoimentos do lado de fora da sede do Gaeco. O Grupo deve esclarecer detalhes da operação em coletiva de imprensa.

O promotor Marcos Alex Vera entregou na manhã desta terça uma ordem de afastamento do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, ao procurador do município na sede da Prefeitura. 

Segundo o promotor, são cumpridos nesta manhã 17 mandados de busca e apreensão. Ele confirmou que a Operação Coffee Break, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) seria desdobramento da Operação Lama Asfáltica.

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