Advogado afirma que pediu ao juiz para Giroto ser ouvido por força-tarefa

Valeriano foi visitar Giroto no Garras 

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Valeriano foi visitar Giroto no Garras 

Valeriano Fontoura, advogado que defende o Edson Giroto, ex-deputado federal e ex-secretário de Estado de Obras de André Puccinelli (PMDB) chegou ao Garras por volta das 12h15 para se inteirar da nova prisão do político nesta quinta-feira (12).

O advogado afirmou que pediu ao juiz para que o político fosse ouvido pela força-tarefa do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

O pedido teria sido feito nesta quarta-feira (11), mas foi negado no mesmo dia pelo juiz, segundo Valeriano. Sobre a revogação do pedido de habeas corpus, que reconduziu Giroto para a cela do Garras, Fontoura afirmou que ainda vai estudar o caso para impetrar novo pedido de liberdade.

O ex-deputado federal está oficialmente preso, novamente, desde as 9h desta quinta-feira (12). Foi quando ordem judicial neste sentido chegou ao Garras, onde o político, ex-secretário estadual de Obras, se apresentou por volta das 6h.

Até o fechamento deste texto, não havia informações sobre os procedimentos a serem adotados a seguir. Não se sabe, por exemplo, se Giroto será levado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para novo exame de corpo de delito – ele passou por lá na manhã de terça-feira (10), quando foi preso pela primeira vez.

Há possibilidade de um médico perito deslocar-se do Imol até o Garras para fazer o procedimento, de forma a evitar, segundo informações policiais, a exposição do preso. Giroto também teria o direito de abrir mão do exame, já que passou por ele apenas dois dias atrás.

Mesmo que a ordem tenha saído na quarta, ela não havia chegado oficialmente à Polícia Civil ou ao ex-deputado para ser cumprida. Diante da notícia da nova prisão, Giroto passou a noite em sua residência, mas apresentou-se no Garras na manhã desta quinta.

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