Vereadoras alegam coação durante vistoria em obra do Centro Pediátrico da Capital

As vereadoras Luiza Ribeiro (PPS) e Thais Helena (PT) alegam terem sido impedidas de concluir vistoria no Hospital Sírio-Libanês, na manhã desta quarta-feira (3). O local passa por reformas para ser transformado no Centro Municipal Pediátrico, projeto questionado pelas parlamentares. Luiza divulgou, por meio de sua assessoria, detalhes da visita. Ela foi até o local, na Avenida …

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As vereadoras Luiza Ribeiro (PPS) e Thais Helena (PT) alegam terem sido impedidas de concluir vistoria no Hospital Sírio-Libanês, na manhã desta quarta-feira (3). O local passa por reformas para ser transformado no Centro Municipal Pediátrico, projeto questionado pelas parlamentares.

Luiza divulgou, por meio de sua assessoria, detalhes da visita. Ela foi até o local, na Avenida Afonso Pena entre as ruas Rui Barbosa e Pedro Celestino, acompanhada da colega Thais Helena (PT).

As vereadoras verificaram que os funcionários da obra não usavam EPIs (Equipamentos de Proteção Individual). Luiza Ribeiro disse que vai denunciar ao Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e Cau (Conselho de Arquitetura e Urbanismo) a falta de placas indicando os responsáveis pela intervenção no local.

Conforme relato da vereadora, dois homens, que informaram trabalharem na Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), acompanharam a visita. Quando chegaram no terceiro andar do prédio, as duas parlamentares foram convidadas a deixar o prédio, ainda segundo divulgou a assessoria de Luiza Ribeiro.

“Vou seguir insistindo para que tal arrendamento seja esclarecido”, diz a vereadora. “Fizemos a visita após receber denúncia de que a obra está sendo executada sem licitação. Já constatamos que a obra foi iniciada há mais de 30 dias, porém não conseguimos saber se ela é pública. De acordo com servidores da prefeitura, está sendo executada pelo proprietário do imóvel, mas precisamos saber agora se o valor está contemplado na locação e qual o custo total”, comentou Thais Helena.

Seis guardas municipais foram até o local garantir que ambas saíssem da obra. “Uma tentativa lamentável de nos coagir (…), não entendo porque tantos segredos acerca deste hospital público infantil, vamos continuar fiscalizando”, reclamou a vereadora petista.

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