Vereadora nega indicações do PMDB e se esquiva sobre participação do partido na base

A vereadora Carla Stephanini (PMDB) negou nesta terça-feira (29) que o partido tenha indicado oito secretários para a prefeitura de Campo Grande, mas preferiu não responder se os peemedebsitas estão na base do prefeito Gilmar Olarte na Câmara. Líder municipal do partido, Stephanini disse que ninguém pode dizer que o PMDB está controlando a prefeitura. […]

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A vereadora Carla Stephanini (PMDB) negou nesta terça-feira (29) que o partido tenha indicado oito secretários para a prefeitura de Campo Grande, mas preferiu não responder se os peemedebsitas estão na base do prefeito Gilmar Olarte na Câmara.

Líder municipal do partido, Stephanini disse que ninguém pode dizer que o PMDB está controlando a prefeitura. “O único secretário do PMDB é o Edil Albuquerque. Mesmo não sendo uma indicação do partido, ele pertence ao grupo e um único secretário não corresponde com o tamanho no bancada na Câmara e a importância do PMDB”.

Além disso, Stephanini negou que seriam oito as indicações do PMDB. “Não indiquei a secretária de assistência social. Ela se destituiu do partido no dia 21 de março e tomou posse no dia 24. Isso caracteriza que não há ligação”, diz ela, e completa: “nego veementemente qualquer tentativa de atribuir a mim qualquer indicação para cargos na prefeitura”.

Questionada se a promessa de mais cargos ao PMDB indicaria uma motivação para o partido compor a base, Carla desconversou. “Não são os cargos que me motivam para trabalhar. O PMDB está sempre pronto para trabalhar por Campo Grande. Estamos vigilantes, prontos para ajudar nos interesses da nossa cidade. Eu não gostaria de restringir o trabalho do partido, como base ou oposição, dessa maneira”.

O presidente da Câmara, Mario Cesar, é apontado como o responsável pela escolha de André Scaff para a pasta de Finanças e Planejamento e de Ricardo Vieira para a Receita. Scaff era o procurador jurídico da Casa de Leis, mas o vereador nega a indicação.

Já o vereador Paulo Siufi foi contemplado com Jamal Salém (PR) para a Secretaria de Saúde e Lilian Maksoud para o IMPCG (Instituto Municipal de Previdência). Lilian é prima do vereador Paulo Siufi e do ex-prefeito Nelsinho Trad.

Por sua vez, o vereador Edil Albuquerque (PMDB) foi nomeado para a supersecretaria que comandou na época de Nelsinho Trad: a Sedesc (Desenvolvimento Econômico, de Ciência e Tecnologia e do Agronegócio). Ele também indicou Rudel Trindade (DEM) para a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados. Rudel já havia sido secretário na gestão Nelsinho Trad.

Antonieta Amorim, ex-mulher de Nelsinho Trad, também fez a sua indicação: Cícero Avila para a Fundação Social do Trabalho.

As nomeações do prefeito Gilmar Olarte foram responsáveis por ampliar o número de vereadores do PMDB na Câmara. Com a saída de Edil e do republicano Jamal rumo à Prefeitura, entraram na Câmara Magali Picarelli e Loester Nunes, ambos peemedebistas. A maior bancada agora conta com seis vereadores.

Os únicos vereadores do PMDB que não fizeram nomeações foram justamente Magali, Loester e Carla Stephanini.

* texto editado às 13h24 para acréscimo de informações

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