Sem Jerson e Londres, Assembleia ainda abriga deputados com longa experiência legislativa

Os deputados Onevan de Matos (PSDB) e Mauricio Picarelli (PMDB) aparecem como mais antigos na ALMS

Com a saída de Londres Machado (PR), 10 mandatos na Assembleia e seis vezes como presidente da Casa, e Jerson Domingos (PMDB), cinco mandatos e quatro presidências, o legislativo estadual terá Onevan de Matos (PSDB) e Mauricio Picarelli (PMDB), cada um com oito mandatos, como mais experientes.

O tucano até tentou emplacar seu nome para a presidência da Casa, mas a disputa para substituir Jerson tem sido feita com afinco pela maior bancada, o PMDB, que aposta suas fichas no atual líder do governo e presidente regional da legenda, deputado Junior Mochi, para assumir o posto.

Já Picarelli, que também foi reeleito para seu oitavo mandato, costuma sempre ocupar espaço na Mesa Diretora. Desde 2011 está na 1ª vice-presidência e já há 14 anos responde pela corregedoria-geral da Assembleia, com atuação destacada e com altos cargos também na Unale (União Nacional dos Legislativos e Legisladores Estaduais).

A presença do peemedebista, considerado integrante do ‘alto clero”, no plenário da Casa é uma cena rara de ser. Com exceção de algumas votações mais emblemáticas, Picarelli, que também é missionário da 1ª Igreja Batista de Campo Grande, só é visto ocupando sua cadeira de vice-presidente.

Diferentemente de Jerson e Londres, que conseguiram amealhar importante e abrangente poder político ao lado de muitos aliados, o que lhes possibilitou dirigir o legislativo com certa tranqüilidade, a atuação parlamentar de Onevan e Picarelli é mais segmentada.  Com isto, como candidato, por ora mais forte à presidência, aparece o peemedebista, reeleito para seu terceiro mandato, Junior Mochi, ex-prefeito de Coxim por duas vezes.