Rivais históricos, petistas consideram normal PMDB caminhar junto no 2º turno

PT e PMDB são rivais históricos em Mato Grosso do Sul. Mas para a disputa de governo no segundo turno, petistas consideram normal se os dois partidos caminharem juntos. Além disso, o PMDB liberou as lideranças sobre o apoio do candidato ao governo.

“Todo mundo procura todo mundo. O apoio não tem problema, o que tem que ser bem definido é para comprometer os projetos do PT”, afirmou Amarildo. Segundo ele, a Executiva Estadual vai se reunir na tarde desta terça-feira (7).

Cabo Almi afirmou que sempre defendeu a aliança entre PT e PMDB. “Vou procurar sempre defender a aliança com PMDB”, pontuou. O petista disse ainda que a campanha deste ano foi bem atípica. “Faltou estrutura para fazer campanha. Se não poderia ter mais votos”, reclamou.

Pedro Kemp disse ser “natural” a parceria dos dois partidos. “É natural. No segundo turno zera o jogo. Até amanhã deve ter tudo definido”, disse. Apesar disso, o petista acha difícil uma aliança declarada entre PT e PMDB. “Formalmente é difícil, mas só com as lideranças já está bom”, completou.

Dentro do PMDB tem a ala que simpatiza na aliança com PT. A começar pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Jerson Domingos (PMDB), que se licenciou para fazer campanha para Delcídio. O governador André Puccinelli (PMDB) também disse que prefere pedir votos para o petista do que para o tucano Reinaldo Azambuja.

A bancada do PMDB deve seguir unida na decisão do  apoio para o segundo turno. Nesta quarta-feira (8) de manhã, será realizada uma reunião para definir de vez.