Puccinelli diz que desapropriação de Shopping 26 de Agosto foi legal e amigável

O governador André Puccinelli (PMDB) declarou, na manhã desta segunda-feira (27), que a desapropriação do Shopping 26 de Agosto, no centro de Campo Grande, foi feita de dentro da lei de forma amigável. “O Tribunal de Justiça combinadamente com o Governo do Estado exigiu que fosse feita um desapropriação amigável, com o conhecimento do proprietário”. […]

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O governador André Puccinelli (PMDB) declarou, na manhã desta segunda-feira (27), que a desapropriação do Shopping 26 de Agosto, no centro de Campo Grande, foi feita de dentro da lei de forma amigável. “O Tribunal de Justiça combinadamente com o Governo do Estado exigiu que fosse feita um desapropriação amigável, com o conhecimento do proprietário”.

A declaração do governador vai contra o que dizem os lojistas que ocupavam o local. Durante a manhã, desta segunda-feira, os proprietários foram impedidos de abrirem as lojas, pois operários começaram a retirada da estrutura das lojas que estavam montadas. Eles alegam que não foram notificados sobre o fechamento do shopping e cobram uma resposta do proprietário do imóvel.

De acordo com o Puccinelli, o governo do Estado serviu como “barriga de aluguel” ao Tribunal de Justiça na compra do local que deve abrigar a sede do órgão. Por meio de documento feito pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), pela assessoria jurídica da Casa Civil e o TJ, foi feita a desapropriação. “Recebemos o imóvel. O TJ já pagou ao Estado. Repassou para o proprietário e já está de posse do TJ”, explicou.

Conforme o governador, o processo foi feito quando a vice-governadora Simone Tebet estava em exercício e foram feitas de quatro a cinco avaliações para estipular o valor que seria pago pelo imóvel. “O proprietário aceitou o menor preço que era de R$ 36 milhões”, afirmou.

O governador disse que a compra foi feita em três parcelas e, apensar de não participar da negociação, pediu aos responsáveis que cuidassem da regularidade do processo. “Disse: Cuidem disto! Que o proprietário concorde, escreva e assine”, afirmou.

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