Pré-candidatos do PMDB irão intensificar campanha em fevereiro

O mês de fevereiro será intenso no campo político não só pelo fim dos recessos parlamentares, mas também por conta das pré-campanhas para as eleições de outubro. No PMDB, por exemplo, com os pré-candidatos deixam o governo ainda em janeiro e a campanha interna para viabilizar as candidaturas ganha força no mês seguinte. A vice-governadora […]

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O mês de fevereiro será intenso no campo político não só pelo fim dos recessos parlamentares, mas também por conta das pré-campanhas para as eleições de outubro. No PMDB, por exemplo, com os pré-candidatos deixam o governo ainda em janeiro e a campanha interna para viabilizar as candidaturas ganha força no mês seguinte.

A vice-governadora Simone Tebet foi dispensada nesta semana do cargo de Secretaria de Estado de Governo, mas logo em seguida assumiu interinamente o comando do Poder Executivo em razão das férias do titular. Somente após 27 de janeiro, quando acaba oficialmente o período de descanso do governador André Puccinelli, Simone poderá se dedicar à campanha interna para viabilizar a sua candidatura ao Senado.

Para o líder do PMDB na Assembleia Legislativa, Eduardo Rocha, a saída da Secretaria de Estado de Governo da mulher dele, a vice-governadora Simone Tebet, tem exatamente esse objetivo político: permitir que ela trabalhe por sua pré-candidatura ao Senado. Apesar de ter o nome ventilado para o Governo, Simone tem afirmado que prefere disputar o Senado, seguindo os passos do pai, Ramez Tebet.

O ex-prefeito Nelsinho Trad, que trabalha para ser o candidato ao governo, deixará o secretariado no dia 31 de janeiro. Ele é titular da Secretaria Extraordinária de Articulação, de Desenvolvimento Regional e dos Municípios.

Eles não serão os únicos a deixar o governo. O secretário Estadual de Habitação, Carlos Marun, deixará a pasta no próximo dia 31 de janeiro e retomará seu mandato na Assembleia Legislativa. Ele também é filiado ao PMDB.

A saída dos secretários até o dia 31 de janeiro segue uma orientação do governador André Puccinelli. Ele se reuniu com os secretários antes do Natal e pediu que aqueles que fossem disputar a eleição entregassem os cargos até o dia 31 de janeiro. O prazo legal para descompatibilização, no entanto, termina no dia 5 de abril.

Com o retorno de Marun à Assembleia, o suplente Professor Rinaldo (PSDB) perde a vaga. Há tempo, Marun ameaça retornar ao Parlamento. PMDB e PSDB, que foram adversários na disputa pela prefeitura de Campo Grande em 2012 poderão novamente estar em lados opostos no pleito deste ano, para o Governo. Marun será candidato a deputado federal.

Outros nomes também deixarão o secretariado de André Puccinelli por conta das eleições. Já estão de malas prontas os secretários Edson Giroto (Obras Públicas e de Transportes), do PR, Tereza Cristina (Desenvolvimento Agrário, da Produção e Turismo), do PSDB; e o Secretário de Estado da Juventude, Herculano Borges.

Outros que devem deixar o governo são o presidente da Sanesul, José Carlos Barbosa, e o comandante da Polícia Militar, Coronel Davi, que deverão concorrer a deputado estadual.

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