“Acompanho o que vocês estão escrevendo, para mim ninguém falou nada até agora”, disse nesta segunda-feira (28) o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, de Ciência e Tecnologia, e do Agronegócio, Edil Albuquerque, sobre a participação do PMDB na gestão do prefeito, Gilmar Olarte.

Setores peemedebistas estariam em busca de mais espaço no Executivo, considerando que o único do partido no primeiro escalão, o próprio Edil, foi uma indicação do prefeito e não do PMDB.

A possibilidade de ter sua representatividade questionada por correligionários até irritam o secretário, que é vereador eleito pelo PMDB e deixou a Câmara Municipal para compor o time de Olarte. “Fico muito triste, se é que isso está acontecendo, vamos ver quem é mais peemedebista. Isso é desmerecer o trabalho da gente”, pontua Edil.

Trabalho que, atualmente, consiste em destravar 110 processos referentes à implantação de empresas na cidade. Segundo Edil, as propostas envolvem R$ 800 milhões em investimentos e a geração de oito mil empregos.

Por outro lado, várias lideranças do partido entendem que o PMDB está contemplado na gestão de Olarte tendo a presença de Edil no primeiro escalão. Muitas, inclusive, fazem questão de deixar claro a experiência e capacidade técnica do vereador na área em que atua.

O presidente regional da legenda, deputado estadual Junior Mochi, é uma delas. No entanto, ele repassa ao diretório municipal a competência para definir acerca da participação peemedebista na prefeitura da Capital.

A vereadora Carla Stephanini, chefe do diretório municipal, demonstrou cautela nesta segunda-feira acerca do tema. “Vamos falar sobre isso na sessão de amanhã (terça-feira, 29)”, ponderou a parlamentar nesta segunda.