Para deputado, conquista do poder transformou Bernal em homem centralizador

O deputado estadual Eduardo Rocha (PMDB) concorda com o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), que o atual gestor Alcides Bernal (PP) é um homem centralizador, mas era diferente quando exercia o mandato de deputado estadual antes de ser eleito prefeito da Capital. “Eu também acho que o Bernal é centralizador, mas com a […]

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O deputado estadual Eduardo Rocha (PMDB) concorda com o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), que o atual gestor Alcides Bernal (PP) é um homem centralizador, mas era diferente quando exercia o mandato de deputado estadual antes de ser eleito prefeito da Capital.

“Eu também acho que o Bernal é centralizador, mas com a gente aqui era normal. Nosso contato era só aqui no plenário”, afirmou Eduardo Rocha.

Já o deputado Zé Teixeira (DEM) disse que Bernal era uma pessoa estranha e sua saída não deixou nem saudades. “Ele era um cara estranho aqui, não era nem oposição e nem situação. Não fazia nada. Aliás não deixou nem saudades”, disse o democrata.

O petista Cabo Almi foi mais polido na avaliação de Bernal, como deputado estadual. “Ele tocava o mandato de forma diferenciada. As falas dele eram estratégicas”, pontuou Almi.

Pedro Kemp (PT) não detalhou o fato, mas disse ter ouvido histórias sobre o comportamento centralizador de Bernal nos corredores da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. “Com os colegas era tranquilo, mas ouvi histórias de que com assessores ele era mais rigoroso”, lembrou o petista.

Outros deputados disseram não poder avaliar o então colega, porque o progressista passava rapidamente pela sessão. “Ele participava pouco das sessões, não dava pra dizer se era centralizador”, considerou o líder do governo, deputado Júnior Mochi (PMDB).

Um dos deputados que preferiu não se revelar disse que a participação de Bernal nas sessões era tão breve que um dia o progressista expôs um problema polêmico e quando os deputados foram rebater ele já tinha desaparecido.

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