No dia do jogo do Brasil, PT e PMDB esquentam sessão na Assembleia Legislativa
Os deputados estaduais do PT e PMDB esquentaram a sessão desta terça-feira (8), dia que a seleção brasileira disputa a semifinal na Copa, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Petista criticou governo estadual e peemedebista o federal. Pedro Kemp (PT) ocupou a tribuna para falar sobre a ressalva do Tribunal de Contas do […]
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Os deputados estaduais do PT e PMDB esquentaram a sessão desta terça-feira (8), dia que a seleção brasileira disputa a semifinal na Copa, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Petista criticou governo estadual e peemedebista o federal.
Pedro Kemp (PT) ocupou a tribuna para falar sobre a ressalva do Tribunal de Contas do Estado (TCE) na Saúde na aprovação das contas do governo do Estado. Para o petista, o detalhe gera preocupação porque demonstra que algo não está de acordo com a lei.
O deputado Eduardo Rocha (PMDB), que é do mesmo partido do governador André Puccinelli, pediu a palavra e lembrou do desabamento do Viaduto em Belo Horizonte (MG) que estava sendo construído para a Copa do Mundo e não ficou pronto a tempo.
“Agora tudo que acontece de errado é do PT?”, questionou Kemp. “Claro que é”, respondeu Rocha. O clima esquentou e os parlamentares ficaram discutindo em voz alta no plenário precisando da intervenção do presidente interino da Mesa, deputado Maurício Picarelli (PMDB): “Não pode expressar sem ter a palavra”.
Rocha também relembrou da compra da refinaria Pasadena feita pela diretoria da Petrobras. O petista disse que “o levantamento do problema do governo de Mato Grosso do Sul, o senhor concluiu a investigação da Pasadena?”.
“Dizer que o viaduto é culpa do PT é brincar com a inteligência da população. O governo tem de explicar o Aquário do Pantanal que é um elefante branco”, completou. O deputado ainda defendeu o ex-governador Zeca do PT. “Falar mal do governo do PT não dá. O Zeca está com cabelo branco equando ele assumiu o governo o Pedrossian destinava 3% para a Saúde e foi aumentando gradativamente e foi para 12%”, pontuou.
O tempo de Kemp se esgotou, mas ele queria continuar. “Agora ficou bom esse debate”, desabafou. O próximo inscrito foi o Eduardo Rocha. Assim que desceu da tribuna, o petista já entrou na fila para fazer uso da palavra.
“O aquário está sendo fiscalizado pelo TCE, a não ser que o senhor não confie no TCE. Quando Pedrossian construiu o Parque dos Poderes falaram que era um elefante branco. Deixa Terminar”, ressaltou o peemedebista.
“Tem de trazer o balanço, quanto estava previsto no início e quanto já foi e quanto será aplicado. Vai inaugurar até o fim do ano?”, respondeu Kemp. O petista ainda disse que se o governo quisesse fazer pesquisa do ictiofauna pantaneira, teria criado o aquário no Panatanal.
Rocha voltou a falar da Petrobras. “A presidente da Petrobras depôs no Senado e disse que a petroquímica em Pernambuco iria custar R$ 2,4 bilhões e hoje custa 18 bilhões. Não estamos falando em milhões, mas em bilhões”, afirmou.
Júnio Mochi (PMDB), líder do governo na Assembleia, disse que a ressalva foi graças a uma lei aprovada pela Assembleia. “Já que o Kemp provocou a ressalva, foi essa Casa que aprovou a lei que use o mínimo para a Saúde, a Lei do Rateio. Agora vem aqui em período eleitoral cobrar isso”, defendeu.
O peemedebista ainda criticou o governo federal. “Muito se fala em investimento para a Copa, cerca de R$ 25 bilhões. O que a União investe em Educação não é nem 10% por ano. Campo Grande precisava atrair turismo. O turista antes de ir para o Pantanal vem para Campo Grande”, ressaltou. Mochi disse ainda que o governo consultou a população antes de começar o processo para criação do Aquário do Pantanal.
O petista Amarildo Cruz pediu os documentos da consulta popular. “Gostaria de ter acesso à consulta da população sobre Aquário. De repente achamos que a população quer escola e hospital, e ela quer um aquário”, disse.
A sessão teve duração de pouco mais de uma hora. Além de Mochi, Eduardo Rocha, Kemp, Amarildo, também participaram da sessão Marquinhos Trad (PMDB), Dione Hashioka (PSDB), Onevan de Matos (PSDB), Márcio Monteiro (PSDB), Laerte Tetila, (PT), Mara Caseiro (PTdoB), Márcio Fernandes (PTdoB), Lído Lopes (PEN),Geroge Takimoto (PDT), Felipe Orro (PDT) e Antônio Carlos Arroyo (PR).
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