Interessado em ‘força política’, peemedebista tenta convencer PT a ficar como coadjuvante

Mochi quer convencer PT a ajudar Azambuja, mas não quer abrir mão de ser presidente da Assembleia

O presidente estadual do PMDB, Junior Mochi, segue na campanha para chegar à presidência da Assembleia Legislativa. Para isso, faz uma articulação difícil, tentando agregar PT e o grupo do novo governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), que tiveram uma briga intensa pelo governo.

Indagado sobre o porquê de disputar a presidência, mesmo não sendo do partido do governador eleito, Mochi justificou que o Legislativo é de extrema importância, visto que tê-lo “representa força política”.

Para convencer PT a aceitar o papel de coadjuvante, apenas com a segunda secretaria, Mochi convenceu os deputados que Azambuja foi escolhido pela maioria e precisa mostrar sua forma de governar. Ele revela que tentará os mesmos meios para convencer PDT e PR a seguir com ele, com espaço na Mesa Diretora.

Apesar do PMDB ter ficado com a presidência no governo de André Puccinelli, Mochi não demonstra esta mesma lucidez quando pode atingir seus interesses. Ele não considera a hipótese de renunciar a disputa para favorecer alguém ligado ao novo governador, apesar de sustentar que vai construir com o grupo de Azambuja.

Até o momento se declararam pré-candidatos: Mochi, Zé Teixeira (DEM), Flávio Kayatt (PSDB), Onevan de Matos (PSDB), Mara Caseiro (PTdoB) e Paulo Corrêa (PR). Porém, só Mochi revelaram ter votos para iniciar a caminhada. O peemedebista sustenta ter nove votos e Zé Teixeira diz ter oito apoiadores.