A decisão sobre o pedido do Governo do Estado está nas mãos do presidente do STJ

A guerra deflagrada em torno da nomeação do deputado estadual Antônio Carlos (PR) à vaga de conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado) saiu das fronteiras de Mato Grosso do Sul e foi parar em Brasília. Na noite de ontem, segunda-feira (29), o procurador-geral do Estado, Rafael Coldibelli Francisco, recorreu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para tentar derrubar a decisão do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

Um dia após o Natal, a desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges concedeu liminar favorável ao TCE suspendendo a indicação feita pelo atual governador, André Puccinelli (PMDB), de Arroyo para a Corte Fiscal.

Às pressas, o governo estadual ingressou com um pedido de suspensão de segurança junto ao STJ, parar tentar assegurar a indicação de Arroyo para o TCE ainda na gestão Puccinelli.

A solicitação de Coldibelli está concluso para decisão nas mãos do presidente do STJ, ministro Francisco Falcão, que deve emitir um parecer antes do fim do ano. No TJMS não há manifestação do governo no processo que suspendeu.