Empresa que levou mais de R$ 1 milhão no carnaval de Bernal atuava no plantio de mudas
Em vez de ter como objeto a contratação de artistas, a empresa Eco Vida Prestadora de Serviços Ltda. realiza plantio de mudas, conforme apurou a Fundac (Fundação de Cultura de Campo Grande). A informação foi repassada em audiência pública na Câmara nesta segunda-feira (2) para apurar as contas do carnaval de rua da Capital. A […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Em vez de ter como objeto a contratação de artistas, a empresa Eco Vida Prestadora de Serviços Ltda. realiza plantio de mudas, conforme apurou a Fundac (Fundação de Cultura de Campo Grande). A informação foi repassada em audiência pública na Câmara nesta segunda-feira (2) para apurar as contas do carnaval de rua da Capital.
A empresa realizou oito intermediações contratuais entre artistas e a Fundac no carnaval e embolsou R$ 1.015.000,00 de dinheiro público, segundo a secretária Juliana Zorzo.
Somente após a contratação dos primeiros artistas que a empresa mudou a área de atuação nos seus registros, em uma oitava alteração. Além disso, o endereço informado pela empresa não é verdadeiro.
De acordo com a secretária, funcionários foram até o local e constataram que lá funciona um escritório de advocacia com um aviso na porta indicando a mudança de endereço.
Após assumir a secretaria, um relatório com as irregularidades foi encaminhado ao TCE (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul) e ao MPE (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
“Recebemos um parecer informando que há indícios de superfaturamento e de pagamentos sem contratos e que uma investigação sigilosa foi aberta no TCE para investigar a questão”.
Paulo Siufi (PMDB) disse que a questão é criminosa. “Uma quadrilha se instalou na Fundação de Cultura. Vamos punir quem tem que ser punido. Que venha o Gaeco investigar essa questão”.
Entre os contratos questionados estão o do ator Nando Rodrigues, que recebeu R$ 25 mil para ficar por duas horas como jurado do concurso de fantasias de carnaval. Outro, do grupo Terrasamba, passou dos R$ 200 mil.
“São R$ 55 mil para o cachê, R$ 26 mil de passagens, excesso de bagagem, R$ 65 mil para estrutura, R$ 17 mil para o som e mais R$ 33 mil para impostos. Estrutura e som a prefeitura já tinha outros contratos firmados para fornecer, não sendo preciso usar esse valor e os impostos são por conta da banda. Está tudo irregular”, avaliou a secretária.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Bia Ferreira bate francesa e mantém cinturão de campeã mundial de boxe
Após 10 rounds, brasileira venceu em decisão unânime dos juízes
Defesa de Braga Netto nega obstrução nas investigações
Ex-ministro foi preso pela Polícia Federal no Rio de Janeiro
Motociclista desvia de carro, cai em avenida e morre após outro veículo passar por cima de sua cabeça
Rapaz perdeu o equilíbrio ao desviar de um carro e acabou sendo atingido por outro enquanto estava caído no chão
Rapaz é encaminhado para pronto-socorro após ser esfaqueado na Orla Ferroviária em Campo Grande
Após sofrer o ferimento, vítima caminhou até a esquina da Calógeras com a Maracaju, onde pediu socorro a populares
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.