Em clima pacífico, campanhas de PT e PMDB ganham as ruas centrais de Campo Grande

A manhã deste sábado (23), às vésperas do aniversário de Campo Grande, foi marcada pela chegada efetiva da campanha eleitoral às ruas da cidade. No centro, várias quadras da Avenida Afonso Pena foram tomadas por cabos eleitorais, com ‘bandeiraços’ de dois candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul.

Das proximidades do Obelisco até o meio da quadra da Praça do Rádio está a turma da chapa encabeçada pelo candidato do PT, Delcídio do Amaral (PT). Daquele ponto em direção ao cruzamento com a Rua Rui Barbosa ficaram as equipes ligadas a Nelsinho Trad, que disputa a sucessão pelo PMDB.

Delcídio chegou acompanhado de lideranças petistas e do candidato da coligação ao Senado, Ricardo Ayache – eles chegaram literalmente juntos. Já Nelsinho trouxe a candidata ao Senado, Simone Tebet, e o atual governador, André Puccinelli – que apareceram em momentos diferentes e logo juntaram-se aos cabos eleitorais nas atividades do bandeiraço.

O candidato do PMDB adotou o mesmo discurso em defesa da democracia. Disse não haver problema em dividir espaço porque “tudo é uma grande festa” e que respeita adversário.

Puccinelli disse ter ido até o bandeiraço para desmistificar a ideia de que ele não trabalha para o candidato peemedebista. Enquanto pregava adesivos em carros de eleitores, comentou estar gostando de trabalhar como ‘não candidato’. “É diferente, mas o calor da campanha acaba sendo o mesmo”.

O candidato do PT escolheu o Obelisco para marcar o envio de suas tropas eleitorais às ruas centrais de Campo Grande, por tratar-se de um local histórico. Ali, falou que se for eleito governador vai priorizar a saúde para a Capital, principalmente com relação à traumatologia, e a educação, com escolas de tempo integral.

Delcídio também espera a participação da presidente Dilma Rousseff em sua corrida ao governo. Disse ter apresentado duas datas para uma visita dela a Mato Grosso do Sul, mas ainda não há confirmação, já que a petista precisa conciliar as agendas presidencial e eleitoral. “Mas ela certamente virá para Mato Grosso do Sul com Lula”, encerrou o candidato do PT.