Vereadora lista ‘trapalhadas’ do secretário de Bernal para confirmar incompetância e erros

Presidente da Comissão de Orçamentos e Finanças da Câmara, a vereadora Grazielle Machado (PR) acredita que os inúmeros erros cometidos pelo secretário de Planejamento, Wanderley Ben Hur, tenham ocorrido por incompetência dele e que isso tem prejudicado ainda mais a administração do prefeito Alcides Bernal. “Não posso imaginar que haja má-fé dele [secretário], mas há […]

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Presidente da Comissão de Orçamentos e Finanças da Câmara, a vereadora Grazielle Machado (PR) acredita que os inúmeros erros cometidos pelo secretário de Planejamento, Wanderley Ben Hur, tenham ocorrido por incompetência dele e que isso tem prejudicado ainda mais a administração do prefeito Alcides Bernal.

“Não posso imaginar que haja má-fé dele [secretário], mas há ineficiência e isso respinga no gestor Bernal”, analisou a vereadora.

Grazielle listou uma série de ‘trapalhadas’ cometidas pelo titular da pasta: o envio de dois projetos de Orçamento com textos diferentes, remanejamento de verba sem autorização, desrespeito à LOA (Lei Orçamentária Anual) e erros na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), entre outros.

Para a vereadora, a substituição de alguns secretários “com ineficiência” podem melhorar a situação da administração. Por conta da grande quantidade de falhas nos documentos de responsabilidade da Secretaria de Planejamento, a Comissão de Orçamentos e Finanças da Câmara pediu ao prefeito Alcides Bernal (PP) a demissão de Ben Hur, o que ainda não aconteceu.

Na crise político-administrativa vivida pelo chefe do Executivo, Ben Hur é o que está em pior situação, principalmente após o parecer do TCE (Tribunal de Contas do Estado).

Na semana passada, o secretário Wanderley Ben Hur chegou a ironizar o pedido da Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara para demiti-lo. “Na democracia cabe tudo, cada um tem sua opinião. Se eu pudesse dar uma sugestão alguns vereadores não continuariam no cargo”, declarou, na ocasião.

Crise – Recentemente, o prefeito Alcides Bernal foi obrigado a demitir o então supersecretário Gustavo Freire, que acumulava as pastas de Receita e Governo e Relações Institucionais. A demissão parecia inevitável após o ministro Guido Mantega publicar a demissão de Freire do cargo de auditor-fiscal da Receita Federal do Brasil por improbidade administrativa. 

Em seguida, a reforma administrativa de Bernal parece ter ganhado ainda mais força com a posse do suplente de senador Pedro Chaves na secretaria de governo.

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