Sindicância de Bernal que recomendou exonerar diretora tem membros do tempo de Nelsinho

Três dos seis integrantes da sindicância aberta pela Prefeitura de Campo Grande para apurar irregularidades na suposta distribuição de carne com sebo pela empresa Salute – mas que ao final destituiu a diretora de um Ceinf – já participaram de outras sindicâncias na gestão do ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB). Pela Secretaria Municipal de Políticas e […]

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Três dos seis integrantes da sindicância aberta pela Prefeitura de Campo Grande para apurar irregularidades na suposta distribuição de carne com sebo pela empresa Salute – mas que ao final destituiu a diretora de um Ceinf – já participaram de outras sindicâncias na gestão do ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB).

Pela Secretaria Municipal de Políticas e Ações Sociais e Cidadania foram nomeadas Geusa da Silva Marques, Luis Fernando Garcia da Silva e Sandra Maria Vieira da Cunha, que já participaram de outras apurações na época de Nelsinho, conforme publicações no Diário Oficial do Município.

Luis acabou saindo da sindicância aberta pelo prefeito Alcides Bernal (PP) e foi relotado em setembro deste ano na Secretaria Municipal de Saúde, conforme publicação oficial.

Outras três componentes desta sindicância são servidores da Secretaria Municipal de Educação. Diana Garcia de Oliveira Contar é professora e foi promovida em março deste ano para chefe da Divisão de Gestão da Educação Básica.

Daniela Ritcher Kanitz é professora da pasta desde 2001 e também foi promovida por Bernal em março para ser coordenadora da Coordenadoria de Educação Infantil. A terceira componente é Julia Maria Dantas de Almeida Petralla, que também é professora e já compôs outra sindicância em agosto deste ano.

O caso

A diretora do Ceinf Cláudio Marcos Mancini, Sônia Lira, foi destituída do cargo após a sindicância responsabilizá-la por ter divulgado imagens de carne com sebo à imprensa. Porém, as imagens foram feitas em visita surpresa do Ministério Público Estadual e Sônia não sabia que estava sendo gravada, segundo o promotor Sérgio Harfouche.

“A diretora não tem culpa nenhuma. Ela não poderia ter impedido o Ministério Público Estadual de entrar no Ceinf”, contou o promotor. A exoneração causou estranheza à diretora do Ceinf, já que em outras unidades também foram constatadas a presença de sebo na carne, conforme já noticiado pelo Midiamax e outras mídias anteriormente. Ela voltou ao cargo de professora.

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