PSDB se reúne com secretário de Bernal, mas Azambuja considera conselho ‘uma bobagem’

A cúpula do PSDB, com deputados estaduais, vereadores e integrantes dos diretórios, participa na manhã desta terça-feira (12) de uma reunião com o secretário de Governo do prefeito Alcides Bernal (PP), Pedro Chaves. Na reunião, Chaves tentará convencer o PSDB a participar do Conselho Político para ajudar o prefeito e da base de sustentação, onde atualmente, […]

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A cúpula do PSDB, com deputados estaduais, vereadores e integrantes dos diretórios, participa na manhã desta terça-feira (12) de uma reunião com o secretário de Governo do prefeito Alcides Bernal (PP), Pedro Chaves. Na reunião, Chaves tentará convencer o PSDB a participar do Conselho Político para ajudar o prefeito e da base de sustentação, onde atualmente, só João Rocha (PSDB) apoia a administração.

O encontro só não contará com a presença da maior liderança do PSDB, deputado federal Reinaldo Azambuja, que está em Brasília. Porém, ele já adiantou aos colegas de partido que não vai participar do conselho político, por achar a iniciativa uma bobagem.

“Ajudar Campo Grande, a gente sempre vai ajudar. Não precisa de conselho para tomar atitude e fazer o que precisa ser feito. É bobagem isso. Ele precisa de atitude para administrar melhor o que precisa. Um conselho político não resolve nada”, criticou.

Azambuja detalha que a cúpula do PSDB se reunirá com Chaves para saber o que o prefeito tem a dizer. Ele afirma que o PSDB não quer cargos, mas que o prefeito coloque em prática o plano de governo do partido, entregue quando decidiu apoiá-lo no segundo turno.

“Não estamos atrás de cargos. Nunca pedimos cargos, nem no segundo turno, quando decidimos apoiá-lo. Quem escolhe com quem quer governar é o prefeito. Nós estamos ajudando Campo Grande como podemos”, detalhou.

O líder do PSDB não descarta a possibilidade do partido vir a integrar a base do prefeito, mas entende que é preciso dar um tempo para ver se ele vai fazer as mudanças que precisam ser feitas. Sobre a mudança de postura de Bernal, que agora está atrás de aliados, Azambuja entende que ele se deu conta de que ninguém administra sozinho.

“Acredito que ele percebeu que ninguém governa sozinho, sem uma maioria legislativa. Em 11 meses ele sofreu porque não teve competência para fazer uma maioria no Legislativo. Ninguém administra sozinho. Tem que ter uma equipe competente para conseguir administrar os problemas”, concluiu.

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