Para selar acordo com Bernal, professores pedem reajuste de 11% e piso até 2014

Uma nova reunião pode definir o aumento do salário dos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) de Campo Grande. Em encontro nesta sexta-feira (3), a diretoria da ACP (Sindicato dos Campo-Grandenses dos Profissionais da Educação Pública) e o prefeito Alcides Bernal (PP) realizaram uma nova rodada de negociações, e marcaram segunda-feira (6) como uma […]

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Uma nova reunião pode definir o aumento do salário dos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) de Campo Grande. Em encontro nesta sexta-feira (3), a diretoria da ACP (Sindicato dos Campo-Grandenses dos Profissionais da Educação Pública) e o prefeito Alcides Bernal (PP) realizaram uma nova rodada de negociações, e marcaram segunda-feira (6) como uma possível data de definição.

“O prefeito nos recebeu e apresentamos uma nova proposta. Queremos um reajuste um maior do que o oferecido pela prefeitura (8%) e uma equiparação ao piso nacional da classe o mais rápido possível, no máximo até outubro de 2014”, avaliou Geraldo Alves Gonçalves, presidente da ACP.

Na quinta-feira, o s professores negaram a proposta de 8% de reajuste salarial para este ano, mesmo com o compromisso da prefeitura municipal de conceder pelo menos outros quatro reajustes até outubro de 2015, quando o salário se equipararia ao piso salarial, hoje em R$ 1.567. Os percentuais de reajuste ainda devem se somar à inflação dos respectivos anos.

Segundo Geraldo, um aumento pouco maior, na casa dos 11%, traria maior possibilidade de aceitação da classe, e o fim da discussão com a prefeitura.

“A possibilidade de um aumento maior será negociado ainda. O que Possi adiantar é que a nossa equipe técnica foi definitiva nos números (de reajuste)”, afirmou Bernal.

O prefeito ainda comentou que entende e apóia a reivindicação dos professores, porém que a prefeitura não pode fazer “loucuras” com o orçamento atual, e acabar tendo serviços essenciais prejudicados.

Negado

Os professores tinham na mesa um aumento de 8%, que faria o salário atingir 82% do piso nacional – hoje em R$ 1.567,00. Para alcançar 100% da meta, Bernal se comprometeu com a categoria a reajustar mais 5,4%, em maio de 2014; 5,4%, em outubro de 2014; 3,6% em maio de 2015 e mais 3,6% em outubro de 2015. Os percentuais ainda devem se somar à inflação dos respectivos anos.

Em reunião na tarde de quinta (2), após encontro com o prefeito, a diretoria da ACP apresentou a proposta à categoria, que negou o aumento por unanimidade.

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