Oposição a Dilma, Mandetta avisa que DEM ficará contra Puccinelli em 2014

O deputado federal Luiz Henrique Mandetta, um dos líderes do DEM em Mato Grosso do Sul, disse ao Midiamax que o partido pode ficar contra o PMDB do governador André Puccinelli (PMDB) na eleição de 2014 se ele confirmar o que vem dizendo: que vai apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). “Eu não […]

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O deputado federal Luiz Henrique Mandetta, um dos líderes do DEM em Mato Grosso do Sul, disse ao Midiamax que o partido pode ficar contra o PMDB do governador André Puccinelli (PMDB) na eleição de 2014 se ele confirmar o que vem dizendo: que vai apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

“Eu não apoio desgoverno. Não vão ouvir apoio a Dilma da minha boca. Se o PMDB e o PT defenderem a candidatura de Dilma, estarei do outro lado”, garantiu. “O apoio a Dilma que ele anuncia parece muito mais uma busca de harmonia com o Governo Federal. Estarei em campo oposto”, acrescentou.

Mandetta criticou o que chamou de “antecipação de candidatura” por parte do PT. Ele entende que o atropelo feito pelos diretórios nacionais, por medo de perder a eleição, tem feito os estados se pautarem por coligações nacionais, o que “é algo inédito”.

O deputado diz que é simpático as candidaturas de oposição de Eduardo Campos (PSB), Marina Silva e Aécio Neves (PSDB) e defende a união do PSDB e PSB em Mato Grosso do Sul. Ele sugere uma aliança onde, se necessário, os partidos tenham dois palanques, sendo um para Campos e um para Aécio Neves.

“O PSB do prefeito Murilo Zauith e o PSDB do Reinaldo Azambuja podem se aliar no Estado e ter palanque duplo. Não faço aliança com o PT para presidência e nem para o Governo do Estado”, afirmou. Na última eleição em Campo Grande, Mandetta foi contrário a união do DEM com Reinaldo Azambuja (PSDB) e se uniu ao PMDB de Edson Giroto, perdendo a eleição. A derrota desagradou lideranças do partido.

O presidente estadual do partido, deputado estadual Zé Teixeira (DEM), por exemplo, já anunciou que pode deixar a sigla antes de outubro, quando vence o prazo para mudança de partidos. O deputado afirmou que sairá do DEM se for obrigado a seguir orientações partidárias que ele discorde.

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