Na briga pelo Senado, Zeca diz que está fora e PMDB poder adiar anúncio

Se a escolha de candidatos para o cargo de governador está indefinida, para o Senado a situação ainda é mais crítica. Partidos que sempre polarizaram a disputa em Mato Grosso do Sul ainda não definiram as candidaturas e a escolha deve ficar para 2014, perto das coligações. No PT a situação é mais tranquila, já […]

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Se a escolha de candidatos para o cargo de governador está indefinida, para o Senado a situação ainda é mais crítica. Partidos que sempre polarizaram a disputa em Mato Grosso do Sul ainda não definiram as candidaturas e a escolha deve ficar para 2014, perto das coligações.

No PT a situação é mais tranquila, já que o partido só tem Delcídio do Amaral interessado no cargo majoritário. Zeca do PT, que sempre é cotado para disputas majoritárias dentro da sigla, já anunciou que não será candidato e abriu espaço para aliados. “Temos que discutir. Em princípio, estou à disposição do Delcídio. Mas, não tenho estrutura financeira para disputar o Senado. A vaga de senador é para aliados”, defendeu.

O PSDB vive uma situação parecida com o PT quando o assunto é a abertura de espaço para aliados. Diferente do PT, que já tem candidato definido ao Governo do Estado, os tucanos vão fazer o “Pensando Mato Grosso do Sul”, para identificar os anseios do eleitor e definir se lançam Reinaldo Azambuja a vaga de senador ou de governador. Com isso, tal como o PT, o partido deve ter espaço para aliados na chapa.

Diferente do PT e PSDB, que devem abrir espaço para composições, o PMDB deve enfrentar dificuldades para chegar a um consenso. Isso porque as lideranças defendem a candidatura de André Puccinelli para o Senado. Caso ele aceite, o partido terá que definir quem ficará sem cargo entre Nelsinho Trad e Simone Tebet.

O PMDB também pode optar por lançar Nelsinho para o Governo e Simone para o Senado, caso Puccinelli desista. Porém, a indicação de dois peemedebistas para cargos majoritários pode afastar aliados, que não aceitam iniciar as conversas com imposições sobre nomes para os cargos maiores.

Pensando em preservar o partido e garantir a presença de Puccinelli na disputa, o deputado licenciado e atual secretário de Habitação, Carlos Marun (PMDB), sugere que o partido adie o anúncio do candidato ao Senado. “O governador está concentrado na tarefa de governar. A exigência de uma decisão agora pode forçar o governador a dar uma resposta negativa. Por isso, defendo que adie um pouco mais para que ele aceite o desejo do partido”, sugeriu.

Outros partidos que não pensam em lançar candidatos ao Governo do Estado ainda estão de olho na definição dos candidatos ao Governo do Estado e, principalmente, no espaço a ser aberto para coligações. Recentemente, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM) anunciou que pode disputar o Senado. Já alguns filiados ao PDT anunciaram que podem lançar Tatiana Ujacow para a vaga.

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