MPE dá 10 dias para Bernal regularizar abastecimento de remédios em rede de saúde

Faltar remédio nas unidades de saúde de Campo Grande não é novidade para ninguém. O Midiamax já publicou diversos casos em que os pacientes têm que comprar o próprio remédio ou não conseguem o medicamento. Como em matéria publicada em novembro, onde mais de duas pacientes revelam que tiveram que comprar os remédios na UBS […]

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Faltar remédio nas unidades de saúde de Campo Grande não é novidade para ninguém. O Midiamax já publicou diversos casos em que os pacientes têm que comprar o próprio remédio ou não conseguem o medicamento. Como em matéria publicada em novembro, onde mais de duas pacientes revelam que tiveram que comprar os remédios na UBS da Vila Nasser.

Buscando por um fim na situação vergonhosa, o Ministério Público Estadual (MPE) deu na segunda-feira (02) prazo de dez dias ao prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP) e ao secretário municipal de saúde Ivandro Fonseca para garantir o acesso à prestação dos serviços de saúde, abastecendo as farmácias de todas as unidades de saúde da cidade.

A ordem foi dada pela Promotora de Justiça da Saúde de Campo Grande, Filomena Aparecida Depólito Fluminhan. Segundo Filomena, a constatação veio com recebimento de expediente encaminhado pela Ouvidoria do MPE, denunciando a falta de medicamentos na rede pública.

Vistoria feita pelo Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul nas Unidades de Pronto Atendimento Coronel Antonino e Vila Almeida também escancararam à precariedade da estrutura e falta de materiais e medicamentos nas UPAs. A Promotoria de Justiça da Saúde Pública também fez vistoria na farmácia e almoxarifado da Sesau, encontrado inúmeras irregularidades e falta de medicamentos e materiais de limpeza e hospitalares.

Ofício foi expedido e Bernal não respondeu

A promotora cita, em sua recomendação, que com o objetivo de sanar as irregularidades apontadas, foi expedido ofício ao Secretário Municipal de Saúde Pública, a fim de se obter informações sobre a falta de materiais e medicamentos na Sesau, não obtendo resposta.

Filomena lembra que a situação é emergencial e necessita solução urgente, em face de relevância do problema para a sociedade. “Essa situação não pode perdurar, eis que cabe ao Município, através de seu Gestor Municipal, administrar os recursos orçamentários e financeiros destinados à saúde anualmente”, diz a promotora a Bernal na recomendação.

Resposta

A reportagem entrou em contato com a assessoria da Prefeitura de Campo Grande, que entrou em contato com a Sesau, que afirmou que só se pronunciará sobre o assunto pela tarde, quando o secretário Ivandro Fonseca chegar.

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