MPE aponta vereador como principal suspeito do vazamento de gravações em Bonito

O MPE (Ministério Público Estadual) em Bonito – distante a 300 km de Campo Grande, está investigando o responsável pelo vazamento de um áudio obtido pelo GAECO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). O principal suspeito até o momento é um vereador que responde a processo por compra de voto. Em Bonito, mais […]

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O MPE (Ministério Público Estadual) em Bonito – distante a 300 km de Campo Grande, está investigando o responsável pelo vazamento de um áudio obtido pelo GAECO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). O principal suspeito até o momento é um vereador que responde a processo por compra de voto.

Em Bonito, mais de um vereador são alvos de investigação por denúncia de compra de voto. As gravações vazadas foram utilizadas ilegalmente em montagem divulgada no Youtube, reproduzindo conversas da candidata a vice-prefeita Luisa Lima (PR).

O MPE pondera que enquanto parte do processo, o vereador tem acesso aos autos e possivelmente teria copiado os arquivos de áudio, que estão gravados em mídias anexadas ao processo.

A divulgação é ilegal, uma vez que as gravações de conversas telefônicas interceptadas com autorização judicial, têm conteúdo sigiloso. A violação do sigilo configura crime previsto no artigo 10, da Lei n. 9.296/96, sujeito a pena de reclusão, de dois a quatro anos, e multa.

(Matéria editada às 14h36)

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