Mesmo se dizendo ‘desconfortável’ com traição, deputado diz que continua no PMDB

O deputado federal Marçal Filho (PMDB) confirmou na manhã desta quinta-feira (3) que continuará no PMDB. Ele era cotado para assumir o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) em Mato Grosso do Sul, mas disse ao presidente da sigla, Geraldo Rodrigues, que continuará no PMDB. Procurado pela reportagem, Marçal informou que recebeu o convite de […]

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O deputado federal Marçal Filho (PMDB) confirmou na manhã desta quinta-feira (3) que continuará no PMDB. Ele era cotado para assumir o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) em Mato Grosso do Sul, mas disse ao presidente da sigla, Geraldo Rodrigues, que continuará no PMDB.

Procurado pela reportagem, Marçal informou que recebeu o convite de vários partidos, mas optou por continuar no PMDB, onde está desde 1988, mesmo sentindo-se desconfortável, após ser preterido na disputa pela Prefeitura de Dourados em 2012.

“Tenho muita dificuldade para uma eventual troca de partido. A minha vida política começou no PMDB em 88, na minha primeira eleição de vereador. Não estou habituado a mudança e troca de partido. Hoje, ainda não consigo fazer isso, mesmo me sentindo desconfortável PMDB”, declarou.

Marçal explica que o desconforto surgiu após a eleição de 2012, quando foi traído pelo partido, que na última hora decidiu apoiar a candidatura de Murilo Zauith (PSB). “O partido tinha tudo para ter candidato, mas indicou o vice e eu fiquei em uma situação desconfortável. Mas, me incomoda esta coisa de troca de partido e, no momento, continuo onde estou”, garantiu.

O deputado não acredita que este desconforto com o partido prejudique a reeleição dele , visto que a questão é pontual. “Acho que não vai contaminar o partido, onde tenho uma boa relação com todos. A vida inteira falou que o PMDB ia ter candidato, lançamos o nome e ele (deputado Geraldo Resende-PMDB) não cumpriu o que combinamos. O problema é específico em relação a isso e não com o partido como um todo”, afirmou.

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