Lídio ameaça fazer oposição a Bernal se PP confirmar expulsão dele do partido

O deputado Lídio Lopes (PP) ainda luta para permanecer no PP, mesmo após o anúncio da expulsão dele do partido por infidelidade partidária. No primeiro dia como deputado na Assembleia, Lídio fez questão de dizer que ainda luta para permanecer na sigla e só deve procurar outro partido após ter recurso negado pela nacional. O […]

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O deputado Lídio Lopes (PP) ainda luta para permanecer no PP, mesmo após o anúncio da expulsão dele do partido por infidelidade partidária. No primeiro dia como deputado na Assembleia, Lídio fez questão de dizer que ainda luta para permanecer na sigla e só deve procurar outro partido após ter recurso negado pela nacional.

O deputado chegou a fazer uma chantagem com o partido, dizendo que pode fazer oposição ao presidente estadual do partido, prefeito Alcides Bernal (PP), se for expulso. A declaração polêmica foi dada depois que ele foi questionado se seria oposição ao Governo do Estado na Assembleia. “Se eu for expulso eles vão ver o que é oposição. Se eu quiser, sei fazer, e bem”, ameaçou.

Questionado de que se tratava de oposição ao governo e não a Alcides Bernal, já que agora ele é deputado e não vereador, Lídio preferiu esquivar-se, dizendo que a posição quanto ao Governo dependerá da sigla partidária que defender. “Ainda estou chegando”. Caso permaneça no PP, Lídio pretende seguir as determinações do partido, que hoje é oposição ao governador André Puccinelli (PMDB).

Lídio reclama que não teve como se defender das acusações de infidelidade, já que nunca foi intimado pelo partido. “Eles alegam que fui intimado por meio de edital. Não sou bandido. Tenho endereço fixo”, questionou. O deputado nega infidelidade e diz que cabe aos acusadores a prova.

O presidente municipal do PP, César Afonso, tem outra versão e alega que Lídio teve direito a defesa, mas não fez no prazo dado pelo partido. “Ele teve direito por duas vezes de se defender. Não fez e perdeu o prazo dele. Quando resolveu fazer já tinha esgotado os prazos”, justificou.

César Afonso afirma que o problema não é de questão pessoal entre o prefeito Alcides Bernal e o ex-vereador, mas sim uma determinação do diretório nacional que já vem desde 2010. “O partido entende que não compensa ter um deputado como este”, disse no dia 15 de janeiro, quando pedia a diplomação do suplente da coligação na Assembleia, vice-prefeito de Aquidauana, Tião Sereia (PP).

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