Líder do PMDB diz que CPI não ‘escondeu’ nada e relatório vai para nove órgãos de controle

O líder do PMDB na Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Rocha, declarou que a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde não escondeu nada ‘ embaixo do tapete’. Rocha foi o vice-relator do inquérito, ao lado do relator, deputado Junior Mochi (PMDB). Ele afastou ainda a possibilidade de que o indiciamento de Nelsinho Trad (PMDB), […]

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O líder do PMDB na Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Rocha, declarou que a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde não escondeu nada ‘ embaixo do tapete’. Rocha foi o vice-relator do inquérito, ao lado do relator, deputado Junior Mochi (PMDB). Ele afastou ainda a possibilidade de que o indiciamento de Nelsinho Trad (PMDB), pedido pelo presidente Amarildo Cruz (PT), possa ser jogada política e disse que o documento será encaminhado para nove órgãos de controle.

Para Rocha, o relatório final foi muito bem feito e toda demanda que teria chegado a Casa de Leis está contida no documento. “A CPI está bem feita. Está tudo lá dentro”, enfatizou.

Questionado sobre o motivo não ter tido qualquer indiciamento em relação aos gestores e empresários responsáveis pelas irregularidades encontradas, o deputado tirou o corpo fora e afirmou que esse não é o papel da CPI.

“O trabalho da CPI não é julgar, penalizar, mas levantar documentos e fazer relatórios. O encaminhamento que foi feito, até houve discordância sobre o indiciamento, o presidente apresentou voto em separado querendo indiciar as pessoas, mas o Lauro Davi colocou muito bem a questão, de que tem pessoas ali que nem foram ouvidas. Então como é que vai indiciar? Agora, uma coisa a gente tem como certa: a CPI não escondeu nada embaixo do tapete”, justificou.

Questionado se na avaliação dele o pedido de indiciamento de Nelsinho pelo presidente da CPI poderia ser uma jogada política – uma vez que é do mesmo partido que o adversário político Delcídio Amaral (PT), com o qual Nelsinho provavelmente vai travar uma batalha nas urnas em 2014 – Rocha desconversou.

“Indiciamento? Jogada política? Não sei, seria leviano da minha parte afirmar uma coisa dessa”, se restringiu a dizer. Ao ser questionado se a CPI constatou a participação da ex-secretária de estado de Saúde, Beatriz Dobashi em irregularidades, o deputado afastou qualquer acusação. “Não tem nada contra a Dobashi. Ela errou por causa de uma fala, mas não tem nada contra ela”, frisou.

Por fim, o parlamentar informou que o relatório final será enviado para quase uma dezena de órgãos de controle para as providências cabíveis. “Ta tudo lá. O resultado do nosso trabalho vai para nove órgãos entre eles Ministério Público Federal, Estadual, Ministério da Saúde, CGU (Controladoria Geral da União) e outros. A providência agora é com eles. A CPI já fez sua parte”, finalizou.

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