Líder defende Bernal e diz que primeiro ano de administração é difícil

Após anúncio de que o PT continuará como base, o vereador Alex do PT voltou a se comportar como líder do prefeito Alcides Bernal (PP) na Câmara Campo Grande. Questionado sobre a avaliação da administração do prefeito, que chega a 44% de ruim ou péssimo, segundo pesquisa encomendada pelo Midiamax, o vereador preferiu dizer que […]

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Após anúncio de que o PT continuará como base, o vereador Alex do PT voltou a se comportar como líder do prefeito Alcides Bernal (PP) na Câmara Campo Grande. Questionado sobre a avaliação da administração do prefeito, que chega a 44% de ruim ou péssimo, segundo pesquisa encomendada pelo Midiamax, o vereador preferiu dizer que o primeiro ano sempre é difícil.

“O primeiro ano é marcado por ajustes, para conhecer a máquina. É normal passar por estes momentos. Aconteceu com o Lula (ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva), com o André (governador André Puccinelli –PMDB), com o Zeca (ex-governador Zeca do PT). Todos passaram por isso”, justificou.

O vereador acredita que passada a fase inicial de ajustes e a crise política, Bernal tem tudo para decolar. Ele ainda atribui o alto número de reprovação as críticas sofridas diariamente e ao fato de não ter uma política de comunicação para divulgar o trabalho realizado pelo prefeito.

Apesar de admitir que a avaliação não é nada boa, o vereador prefere citar outra pesquisa encomendada pelo Midiamax, onde 33% dos 65% que votaram em Bernal dizem que votariam nele novamente. “É um número robusto e bastante denso”, concluiu.

Pesquisa do Instituto Ibrape contratada pelo Midiamax aponta que a administração prefeito Alcides Bernal tem aprovação de apenas 20% dos entrevistados. Eleito com 62,55% dos votos e com promessa de mudanças, a gestão é considerada ruim e péssima por 44% dos eleitores, praticamente a metade. Avaliaram como regular 34% e 2% declararam não saber.

O Ibrape realizou 442 entrevistas entre os dias 21 e 24 de outubro em cinco regiões demográficas de Campo Grande: Centro, Norte, Sul, Leste e Oeste. A margem de erro é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa levou em consideração também cotas amostrais por sexo, faixa etária, formação escolar, rendimento mensal, localização geográfica, religião e atividade principal do entrevistado.

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