Jerson aposta no bom senso para fechar aliança entre PMDB e PT no Estado

O presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB), entende, mas não concorda com a estratégia do PMDB de antecipar candidatura para enfrentar o senador Delcídio Amaral, candidato do PT ao Governo do Estado. No entendimento de Jerson, ainda é cedo para falar em enfrentamento ao PT, visto que hoje PMDB e PT têm uma relação harmoniosa nacionalmente.

Jerson justifica que não há uma inimizade entre os partidos, mas apenas uma adversidade partidária, que não impede uma aliança. Para convencer os colegas, Jerson aposta no “tempo, calma, habilidade e bom senso”. Questionado se a estratégia do governador André Pucinelli (PMDB) de adiar o anúncio da candidatura seria porque ele aposta na aliança, Jerson disse que a reportagem era inteligente, assim como Puccinelli.

“Tudo é possível. Não se pode dizer que Nelsinho (ex-prefeito Nelsinho Trad-PMDB e Simone (vice-governadora Simone Tebet) não sejam páreos, mas estou pensando no Estado, acima de tudo”, concluiu.

Jerson não acredita na saída de Nelsinho do partido, caso ele não seja escolhido para a disputa. “O Nelsinho tem uma relação de irmandade com o André. Não acredito nisso”, avaliou. O presidente da Assembleia Legislativa não descarta, ainda, a possibilidade de surgir no partido outros nomes para a disputa e cita o deputado federal Edson Giroto (PMDB) como concorrente.

Jerson já falou em outras oportunidades do desejo de ver uma dobradinha entre o PT e o PMDB em Mato Grosso do Sul. Ele defende a candidatura de Delcídio para o Governo do Estado, em uma dobradinha com Simone no posto de vice e Puccinelli na disputa pelo Senado. Questionado sobre Nelsinho, Jerson sugeriu o ex-prefeito como vice ou suplente de Puccinelli.