Inicia reunião decisiva entre Bernal e PT e resultado pode tirar Campo Grande do marasmo

A reunião decisiva entre o prefeito Alcides Bernal (PP) e lideranças do PT iniciou por volta das 16h no gabinete do Paço Municipal. O resultado poderá mudar o futuro de Campo Grande que hoje enfrenta a paralisação dos serviços públicos, devido a guerra política criada pelo prefeito, após colocar aliados no sereno. O encontro é […]

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A reunião decisiva entre o prefeito Alcides Bernal (PP) e lideranças do PT iniciou por volta das 16h no gabinete do Paço Municipal. O resultado poderá mudar o futuro de Campo Grande que hoje enfrenta a paralisação dos serviços públicos, devido a guerra política criada pelo prefeito, após colocar aliados no sereno. O encontro é decisivo e o PT deixou claro que se o auxilio for rejeitado, vai se afastar do prefeito. Com isso, Bernal corre o risco, inclusive, de perder o mandato.

O presidente regional do PT, Marcus Garcia, se mostrou confiante em fechar o acordo, antes de entrar para o encontro. Ele afirma que a intenção não é trazer a receita para Bernal, mas um conjunto de sugestões. “Não estamos trazendo receita, porque ele (Bernal) teve muitos votos da população e a gente respeita isso. Mas viemos trazer o conjunto de sugestões para estabilidade política na Capital”, afirmou.

Garcia disse ainda que não existe um dono da verdade, mas sim a união dos partidos, que juntos buscam essa estabilidade. “Se a gente conseguir trabalhar com essa ideia de conselho e de coalizão já é um grande passo. Então são quatro pontos: nomear o secretário de governo, criar conselho político, trazer aliados para base e instalar um governo de coalizão”, lembrou.

Acompanham Marcus Garcia o presidente municipal do partido, Gildo de Oliveira e o vereador Ayrton Araújo. O auxilio do PT é a ultima chance de Bernal sair do isolamento a que se propôs, quando venceu as eleições e deixou os aliados que o apoiaram no segundo turno no sereno. Em caso de rejeitar as propostas, Bernal fica sem base, sem articulador político e pode acabar cassado pela comissão processante aberta na câmara.

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